A VERDADE

Acima de Tudo!

 

 

 

...todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo! I Cor 8:6

16 - Como a Doutrina da trindade entrou na Igreja Adventista

 

Um mal informado professor da Universidade Adventista de Andrews diz que a primeira vez que se publicou as doutrinas Adventistas foi no ano de 1930.

 

No entanto, no ano de 1889 a Conferencia Geral já havia publicado um livreto contendo as doutrinas Adventistas.

 

Publicação dos Year Books (Livros do Ano).

 

01.   1889 Pág. 147

02.   1905 Pág. 188

03.   1907 Pág. 175

04.   1908 Pág. 213

05.   1909 Pág. 220

06.   1910 Pág. 224

07.   1911 Pág. 223

08.   1912 Pág. 261

09.   1913 Pág. 281

10.   1914 Pág. 293

11.   1931 Pág. 377 (Primeira publicação da doutrina da trindade)

Podemos observar que a cada ano os "Fundamental Principles” (Princípios Fundamentais) estão em páginas diferentes, demonstrando que a cada ano eram acrescidos textos aos livros. No entanto, a doutrina sobre o espírito Santo permaneceu inalterada até o ano de 1930.

 

Entre os anos 1889 e 1905 por alguma razão não publicaram os "Fundamental Principles"

 

Após 1914 houve duas razões para não publicarem as doutrinas:

 

Ellen White desaparecia do cenário (morreu em 1915) e o Editor da Review and Herald F. M. Wilcox era um notório defensor da doutrina da trindade, permanecendo no cargo até 1931 quando se publicou pela primeira vez a doutrina da trindade.

 

Todos os textos são iguais entre 1889 e 1914, e a tradução é a seguinte:

 

Princípios Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia

 

"Os Adventistas do Sétimo-dia não tem um credo além da Bíblia; mas eles mantém certos pontos de fé bem definidos e estão preparados para dar a sua razão a todo homem que os perguntar. As seguintes proposições são um sumário das principais características da sua fé religiosa, sobre as quais, tanto quanto sabemos, há unanimidade de todo o corpo. Eles crêem:

 

1. Existe um Deus, um Ser pessoal e espiritual, o Criador de todas as coisas; onipotente, onisciente e eterno; infinito em sabedoria, santidade, justiça e bondade, verdade e misericórdia; imutável, e presente em todo o lugar por seu representante, o espírito Santo.  Salmos 139:7.

 

2. Que existe um Senhor Jesus Cristo, o Filho do eterno Pai; por quem foram criadas todas as coisas, e pelo qual elas subsistem; ... "

 

Hoje, a filosofia católica "tres personae, una substantia" (Três Pessoas, uma substância) foi incorporada na Crença Fundamental n° 2 da Igreja Adventista: "Há um só Deus, que é uma unidade de três pessoas coeternas."

 

 

16.1 - A mudança na Doutrina Adventista

 

 

A Igreja Adventista sempre pregou ter a verdade, e foi aprender em Roma uma doutrina inventada na mesma época em que introduziram o domingo, a imortalidade da alma e o batismo de crianças.

 

Conheça o pai da trindade na Igreja Adventista:

 

Pr. LEROY EDWIN FROOM, este foi o homem que introduziu a doutrina da trindade na Igreja Adventista.

 

O pastor LeRoy E. Froom da Associação Ministerial da Conferência Geral dos anos 20, autor do livro "Coming of the Conforter" (A vinda do Consolador), literalmente se converteu ao catolicismo unindo-se à Igreja Católica para combater os que protestavam contra a apostasia de Roma.

 

Vejamos os argumentos do livro que serviu de base para a mudança para a doutrina da trindade:

 

As conclusões de LeRoy E. Froom em suas pesquisas fora da Igreja:

 

Página 37: "Uma questão de importância suprema - Não é uma questão meramente técnica, acadêmica ou imprática, encerra uma importância suprema e do mais alto valor prático. Se o espírito Santo é uma pessoa divina, mas se apenas estamos considerando uma influência impessoal, estamos roubando a essa pessoa divina, a deferência, louvor e amor que lhe devemos."

 

Página 43: Lhe atribuem qualidades pessoais: Conhecimento, Vontade, Mente, Amor, Comunhão, Tristeza, ..." etc.

 

Por estas características, o autor conclui tratar-se de uma pessoa. Não apresentando nenhuma afirmação bíblica que apóie essa idéia e ainda, usando um argumento simplista, como se o espírito Santo, parte integrante do próprio Deus Pai e de Jesus, não pudesse ter essas virtudes.

 

Páginas 48 e 49: “A Deidade é uma trindade, porque o nome do Senhor é repetido três vezes”.

 

Números 6:24-27

 

1- O Senhor te abençoe e te guarde;

2- o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti;

3- Jeová levante sobre ti o seu rosto e te dê a paz.

 

II Corintios 13:14 

 

1- A graça do Senhor Jesus Cristo,

2- e o amor de Deus e a

3- comunhão do espírito Santo sejam com todos vós.

 

Isaias 6:3

 

 “E clamavam uns para os outros, dizendo: (1) Santo , (2) santo, (3) santo, Senhor dos Exércitos, toda a terra está cheia da sua glória.”

 

Interessante é notar que a bíblia não coloca, e nem o autor colocou em letras maiúsculas os três Santos, o que nos leva a concluir que o texto de Isaías não sugere a existência de três pessoas divinas. O que podemos perceber é que o texto quer dar ênfase a santidade do único Deus verdadeiro.

 

LeRoy E. Froom foi o introdutor da doutrina da trindade na Igreja Adventista e confessa em seu livro, que foi buscar as informações em outras fontes por não ter encontrado nada nos livros da igreja.

 

No espírito de Profecia encontrou somente "vestígios”, mas foi lá fora que encontrou homens com muito mais conhecimento sobre o espírito Santo.

 

 

16.2 - A Confissão de LeRoy E. Froom

 

“Aqui posso fazer uma confissão pessoal e franca. Quando em 1926 e 1928 me foi pedido pelos líderes para dar uma série de estudos sobre o espírito Santo ... nos institutos ministeriais da União Norte Americana de 1928, fora uns vestígios inestimáveis no espírito de Profecia, eu não encontrei praticamente nada desse fantástico ramo de estudo da Bíblia. Não existiam prévias pegadas em nossos livros e literatura. Eu fui obrigado a pesquisar em livros fora da nossa fé. ...alguns desses homens tinham pontos de vista mais profundos das coisas espirituais de Deus, que muitos dos nossos próprios homens tinham então sobre o espírito Santo e a vida triunfante. Permita-me declarar que meu livro "A vinda do Consolador" foi o resultado de uma série de estudos que eu dei em 1927 e 1928 nos institutos ministeriais através da América do Norte. Você não imagina como eu fui atacado por alguns mais antigos, porque eu insisti na personalidade do espírito Santo como uma terceira pessoa da divindade. Alguns homens negaram isto, continuam negando, mas o livro foi gradualmente sendo aceito como padrão.”

 

Você creria em um homem que foi capaz de escrever o texto que se segue a respeito de Elias, o servo de Deus que foi trasladado sem ver a morte?

 

"A sua infeliz militância me faz pensar na situação de Elias. ... Ele discordava agudamente dos historiadores e experts em Israel a respeito da situação. Ele estava certo, pensava, e todos estavam errados. Ele somente foi perseguido e amaldiçoado por causa de suas alegações e conclusões. ... Elias assim na verdade difamou e vilipendiou a Israel, e ofereceu um relatório desorientador e negro. Ele apresentou uma testemunha inverídica, lançando calúnias e difamação sobre Israel e sua liderança."

 

Infelizmente, o autor deste é o mesmo que introduziu a doutrina da trindade na Igreja Adventista - Leroy Edwin Froom, um renomado pastor adventista, autor de livros consagrados dentro da denominação, professor de história da igreja da Andrews e por algum tempo o homem que mais possuía acesso aos escritos de Ellen G. White.

 

Como este homem, que teve tamanho acesso aos testemunhos e tanta influência junto à organização chegou a escrever tais palavras?

 

Com certeza não foi o espírito Santo que o inspirou a escrever tamanho absurdo.

16.3 – espírito Santo – O Substituto do Pai e do Filho?

Robson Ramos

Apesar de escrito há mais de 70 anos, por um pastor e professor de teologia adventista que admitiu ter ido buscar argumentos para compô-lo em literatura católica e evangélica não-adventista, o livro A Vinda do Consolador pode ainda ser encontrado inclusive nas livrarias do Sels aqui no Brasil. Afinal, tornou-se um clássico na defesa da existência de uma terceira pessoa divina e obviamente do culto à trindade entre aqueles que até então professavam "guardar os mandamentos de Deus (o Pai) e manter a fé de Jesus (cujo Deus era unicamente o Pai)".

Quem a lê com atenção, percebe que, nessa obra, LeRoy Edwin Froom (1890-1974) reduz Jesus Cristo a mero coadjuvante do espírito Santo, que teria assumido sozinho a conclusão do plano da salvação, e faz daquela presença que nos deveria ser fonte de consolo, um Substituto e sucessor do Pai e do Filho! Para Froom, o Movimento do Advento surgiu, de fato, no Século XX para restaurar a crença na trindade e a soberania do espírito Santo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Comentário:

Embora Cristo Jesus tenha dito que os discípulos seriam consolados pelo espírito de Deus, que Ele próprio e o Pai viriam morar no interior dos discípulos e que Ele (Jesus mesmo!) não os deixaria órfãos e estaria com eles todos os dias até a consumação dos séculos, Froom afirma em seu livro que o espírito Santo, mais que "representante", é o SUBSTITUTO e SUCESSOR de Jesus Cristo. Froom o denomina "Vigário de Cristo na terra", digno de obediência e adoração.

Para Froom, os discípulos e a Igreja de hoje deveriam esperar primeiramente pela vinda do espírito Santo, em lugar de priorizar a segunda vinda de Jesus Cristo. Aliás, para Froom, aquilo que ele chama de "Dispensação do Filho" durou apenas 33 anos, enquanto a "Dispensação do espírito" vem desde o Pentecoste e irá supostamente até a segunda vinda.

Em nenhum momento de seu livro A Vinda do Consolador, Froom destaca a obra expiatória de Jesus Cristo no Santuário Celestial. Para ele, o deus que está em atividade em nossos dias é o espírito Santo. O Pai e o Filho já tiveram Sua oportunidade, mas agora é como se estivessem na arquibancada, apenas observando o espírito Santo jogar. Conseqüentemente, segundo seu raciocínio, a Igreja tem o espírito Santo como Sua cabeça e é a Ele que deve atender sem se importar com Cristo, cujo tempo definido para agir já teria passado.

Leia você mesmo o que ele escreveu:

 

Froom:

A Dispensação do espírito

Seguindo essa ordem, observe-se em primeiro lugar a explícita declaração da vinda do espírito Santo. Podemos ficar impressionados com o fato de que tão verdadeiramente quanto os profetas anunciaram o advento de Jesus, assim Ele anuncia a vinda de outro, semelhante a Ele, e Seu Sucessor. Assim que um subiu, o outro desceu. E o mesmo reconhecimento de autoridade e deferência prestado pelos discípulos ao seu Senhor, devia ser dado ao espírito Santo como vigário de Cristo na Terra.

Como Cristo teve um tempo definido para Sua missão, também a missão do espírito teve o seu tempo definido, Sua dispensação especial do Pentecoste à Segunda Vinda. Ele é uma Pessoa da Divindade que veio à Terra de modo determinado, em tempo específico e para uma obra definida, e aqui tem estado desde então, de maneira tão real como Jesus aqui esteve durante trinta e três anos em Sua missão especial.

"A dispensação em que vivemos deve ser, para os que pedem, a dispensação do espírito Santo." - Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, pág. 511.

Estamos sob a guia direta e pessoal da terceira Pessoa da Divindade tão realmente como os discípulos estiveram sob a liderança da segunda Pessoa. -- LeRoy Edwin Froom, em A Vinda do Consolador, págs. 26-27.

 

Comentário:

Note como Froom desconsidera o atual ministério de Jesus Cristo no santuário celestial. Perceba como ele faz de Jesus um personagem ultrapassado, ligado a um evento distante, do qual estamos separados por quase dois mil anos. Veja como Froom insiste em retirar Jesus de cena para inserir um terceiro personagem, criado pela fértil mente de homens que abandonaram a Palavra de Deus para dessedentar-se nas cisternas rotas do paganismo e das suposições intelectuais de filósofos e teólogos.

Em lugar de representar a Jesus, o espírito Santo de Froom ocupa o lugar dEle! A Vinda do Usurpador, talvez, teria sido um nome mais adequado ao conteúdo do livro.

 

Froom:

Jesus foi a personalidade mais influente e marcante neste velho mundo, e o espírito Santo foi designado para preencher a Sua vaga. Nada a não ser uma Pessoa poderia substituir aquela maravilhosa Pessoa. Nenhuma simples influência seria suficiente. -- LeRoy Edwin Froom, em A Vinda do Consolador, pág. 42.

 

Comentário:

O conteúdo do livro A Vinda do Consolador” é, sem dúvida, a doutrina do Anticristo, que pretende para si o lugar do Filho de Deus e do próprio Deus. Está redigido em linguagem aparentemente inspiradora, recheada de citações de Ellen G. White, mas tem o propósito de enganar até mesmo os escolhidos dentre os adventistas do sétimo dia.

O deus espírito que esse livro apresenta, pretende haver superado Deus Pai e o Filho de Deus, complementando agora, no coração do homem, o trabalho que Eles não teriam sido capazes de concluir.

O Pai falhou ou agiu de modo incompleto, na opinião de Froom, porque apontou apenas Sua lei aos homens e, assim, não pôde salvá-los. Veio Jesus Cristo e propiciou a reconciliação, mas teria faltado -- na opinião de Froom! -- o "poder santificante e habilitador" do espírito Santo.

Para os judeus do Antigo Testamento, segundo Froom, o teste de fé teria sido crer em um único Deus e servi-Lo, obedecendo Sua lei e tendo a guarda do sábado como sinal desse acordo. Para os discípulos, aceitar também a Jesus como Filho de Deus e Redentor teria sido o novo teste. Nestes últimos dias, submeter-se a uma terceira pessoa da trindade seria o teste final de fé para a Igreja!

Froom entende a revelação crescente da divindade como um gradual acréscimo de pessoas divinas ao foco de nossa fé. Teste 1: Você, judeu, seria capaz de acreditar em UM Deus (o Pai)? Teste 2: Você, cristão, seria capaz de acreditar em DOIS Deuses (Pai e Filho)? Teste 3: Você, adventista, seria capaz de acreditar em TRÊS Deuses (Pai, Filho e espírito)? É mais ou menos isso o que ele diz, como você verá abaixo.

Quanto maior o número de "deuses verdadeiros" em que você acredita, maior é a fé que você tem! Certo? De maneira nenhuma, mas a Igreja Adventista do Sétimo Dia pensa assim, tanto é que até hoje publica esse livro de Froom e muitos outros que nele se baseiam.

 

Froom:

Antes de Cristo vir como homem, o Pai era a Pessoa mais notável no horizonte daDivindade; quando Jesus veio, a segunda Pessoa ocupou o horizonte; e nesta dispensação do espírito, a terceira Pessoa é quem o ocupa, culminando assim as progressivas provisões de Deus.

Na dispensação do Pai, destacava-se o padrão da lei; na dispensação do Filho, adiciona-se a reconciliação; na dispensação do espírito, acrescenta-se poder santificante e habilitador. Essas dispensações são, portanto, cumulativas, cada uma reforçando e suplementando a outra.

Em cada dispensação a espiritualidade da Igreja tem sido condicionada a sua adesão à principal verdade revelada para o seu tempo. O padrão de justiça foi erguido, foram manifestos os meios de reconciliação e expiação, e por último, o agente que aplica esses benefícios ao homem salienta-se agora de maneira notável.

Os três grandes testes históricos da fé em relação com a divindade são: Primeiro, no período anterior à encarnação, o teste de "um Deus" versus politeísmo, e o direito de Deus de governar tendo a lei como padrão e o sábado como sinal; segundo, se, no primeiro advento de Cristo, aqueles que passaram no primeiro teste aceitariam Jesus como Filho de Deus e Redentor; terceiro, tendo passado nos dois primeiros testes, submeter-nos-íamos plenamente ao espírito Santo para que torne eficaz em nós tudo o que foi feito por nós.

Estes fundamentos são amplos e abarcam tudo que é vital ao divino plano da salvação. -- LeRoy Edwin Froom, em A Vinda do Consolador, págs. 51-52.

 

Comentário:

O ardiloso Froom, inspirado pelo inimigo de Deus, nosso Pai, e assassino de Seu Filho, Jesus Cristo, tenta fazer com que a crença na trindade seja vista como oposição à Igreja de Roma, que tem exatamente nessa doutrina sua principal razão para vislumbrar a subordinação de todas as denominações cristãs ao Catolicismo. Mas Froom coloca o espírito Santo como alvo da usurpação papal, em lugar de Cristo, a cabeça da Igreja.

E seduzido pela adoração de um atributo divino, em lugar do próprio Deus, Froom faz com que grandes acontecimentos da história da Igreja Cristã pareçam estar ligados à crença na individualidade e atual superioridade da suposta pessoa do espírito Santo.

Refere-se a "três grandes movimentos contrários ao papado": a Reforma de Lutero, no século XVI; o reavivamento evangélico de Wesley (século XVIII); e "a Reforma do Século XX, o Movimento do Advento", que ele situa a partir de 1888, como um movimento de conclusão das reformas do passado e "restauração do espírito Santo ao Seu devido e soberano lugar na fé".

Note que Froom não faz qualquer referência ao Movimento Millerita e à compreensão de que no período celeste equivalente ao ano terrestre de 1844, iniciou-se no Céu uma nova fase do ministério de Cristo no segundo compartimento do santuário celestial.

O surgimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia no cenário profético nada representa para Froom, em comparação a um suposto "Movimento do Advento" liderado por ele próprio para incluir a doutrina da trindade entre as crenças adventistas.

Esse assunto adquiriu tanta importância para ele que chegou a concluir que a chuva serôdia não viria se não passássemos a crer e cultuar a essa terceira pessoa divina, denominada espírito Santo!

As décadas que já se sucederam após essa apostasia, sem que tenha havido qualquer evidência de especial favor do Céu sobre a IASD, somadas à ausência de fundamentação bíblica consistente para a doutrina da trindade, são prova inequívoca de que Froom estava errado.

 

Froom:

O aspecto distintivo do papado, sem o qual este não existiria, é a pretensão de que o papa é o vigário ou sucessor de Cristo. O traço que distingue o protestantismo - sem o qual este não existiria - é a alegação de que o espírito Santo é o verdadeiro vigário ou sucessor de Cristo na Terra. Depender de organização, líderes ou sabedoria humana, é colocar o humano no lugar do divino, e, portanto, adotar um princípio católico romano.

Completa-se a Reforma Internacional

Surgiram três grandes movimentos contrários ao papado: a Reforma do século XVI, liderada por Lutero; o reavivamento evangélico dirigido por Wesley e seus associados; e o movimento e mensagem dos últimos dias.

A Reforma de Lutero foi necessária porque nos primeiros séculos de nossa era o espírito Santo foi destronado e Constantino foi feito o patrono da Igreja. Por causa dos acontecimentos materialistas, os homens perderam de vista a justificação pela fé, por terem abandonado sua lealdade ao espírito Santo. Portanto, perderam a aplicação da morte de Cristo pelo espírito Santo, em resposta a uma fé pessoal.

O reavivamento evangélico foi necessário porque a Igreja da Reforma perdera sua visão de santificação, e Wesley foi chamado para promover a santidade. Essa visão achava-se toldada porque a Igreja deixara de atender ao espírito Santo. Este é assim chamado, não por ser mais santo do que as outras Pessoas da Divindade, mas porque uma de Suas funções especiais é cultivar a santidade no homem. Os clérigos caçadores de raposas, tão comuns no século XVIII, pouco se incomodavam com Deus ou com a salvação de almas. Mas Wesley e o Holy Club de Oxford restauraram a verdade da santificação de vidas humanas para servirem a Deus.

A Reforma do século XX, ou o Movimento do Advento, surgiu segundo o propósito de Deus, para completar aquelas inconclusas reformas do passado. Requer, não só o pleno repúdio de todas as perversões introduzidas pelo papado, como também completa restauração do espírito Santo a Seu devido e soberano lugar na fé, na vida e no serviço do cristão.

É a plena aceitação deste fato que ocasiona o derramamento da chuva serôdia em nosso tempo desde 1888, cujo poder, no entanto, ainda espera por nós. A inevitável lógica aqui é indiscutível. -- LeRoy Edwin Froom, em A Vinda do Consolador, págs. 66-67.

 

Comentário:

Nos parágrafos abaixo, Froom desenvolve com maior insistência a idéia de que a Igreja Adventista do Sétimo Dia deveria entregar-se ao comando da suposta terceira pessoa da trindade para, então, ser agraciada com poder para concluir a Obra. Ele se esqueceu de que, segundo relato inspirado, a terceira pessoa celeste que pretendia a divindade era exatamente o Dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás.

Embora cite aqui e ali frases isoladas atribuídas à Sra. White, Froom não inclui em nenhum dos capítulos do livro o relato que encontramos em Primeiros Escritos, págs. 54-56:

Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho. Contemplei o semblante de Jesus e admirei Sua adorável pessoa. Não pude contemplar a pessoa do Pai, pois uma nuvem de gloriosa luz O cobria. Perguntei a Jesus se Seu Pai tinha a mesma aparência que Ele. Jesus disse que sim, mas eu não poderia contemplá-Lo, pois disse: "Se uma vez contemplares a glória de Sua pessoa, deixarás de existir." Perante o trono vi o povo do advento - a igreja e o mundo. Vi dois grupos, um curvado perante o trono, profundamente interessado, enquanto outro permanecia indiferente e descuidado. Os que estavam dobrados perante o trono ofereciam suas orações e olhavam para Jesus; então Jesus olhava para Seu Pai, e parecia estar pleiteando com Ele.

Uma luz ia do Pai para o Filho e do Filho para o grupo em oração. Vi então uma luz excessivamente brilhante que vinha do Pai para o Filho e do Filho ela se irradiava sobre o povo perante o trono. Mas poucos recebiam esta grande luz. Muitos saíam de sob ela e imediatamente resistiam-na; outros eram descuidados e não estimavam a luz, e esta se afastava deles. Alguns apreciavam-na, e iam e se curvavam com o pequeno grupo em oração. Todo este grupo recebia a luz e se regozijava com ela, e seu semblante brilhava com glória.

Vi o Pai erguer-Se do trono e num flamejante carro entrar no santo dos santos para dentro do véu, e assentar-Se. Então Jesus Se levantou do trono e a maior parte dos que estavam curvados ergueram-se com Ele. Não vi um raio de luz sequer passar de Jesus para a multidão descuidada depois que Ele Se levantou, e eles foram deixados em completas trevas. Os que se levantaram quando Jesus o fez, conservavam os olhos fixos nEle ao deixar Ele o trono e levá-los para fora a uma pequena distância. Então Ele ergueu o Seu braço direito, e ouvimo-Lo dizer com Sua amorável voz: "Esperai aqui; vou a Meu Pai para receber o reino; guardai os vossos vestidos sem mancha, e em breve voltarei das bodas e vos receberei para Mim mesmo." Então um carro de nuvens, com rodas como flama de fogo, circundado por anjos, veio para onde estava Jesus. Ele entrou no carro e foi levado para o santíssimo, onde o Pai Se assentava. Então contemplei a Jesus, o grande Sumo Sacerdote, de pé perante o Pai. Na extremidade inferior de Suas vestes havia uma campainha e uma romã, uma campainha e uma romã. Os que se levantaram com Jesus enviavam sua fé a Ele no santíssimo, e oravam: "Meu Pai, dá-nos o Teu espírito." Então Jesus assoprava sobre eles o espírito Santo. Neste sopro havia luz, poder e muito amor, alegria e paz.

Voltei-me para ver o grupo que estava ainda curvado perante o trono; eles não sabiam que Jesus o havia deixado. Satanás parecia estar junto ao trono, procurando conduzir a obra de Deus. Vi-os erguer os olhos para o trono e orar: "Pai, dá-nos o Teu espírito." Satanás inspirava-lhes [soprava-lhes, no original] uma influência má; nela havia luz e muito poder, mas não suave amor, alegria e paz. O objetivo de Satanás era mantê-los enganados e atrair de novo e enganar os filhos de Deus. -- Primeiros Escritos, págs. 54-56.

 

Comentário:

Deus não nos deixou desavisados contra as novas tentativas satânicas para apropriar-se da adoração e submissão devidas unicamente ao criador. Conforme está previsto, ele ainda procura sentar-se no lugar de Deus, querendo parecer Deus e engana a muitos, como LeRoy Edwin Froom. Mas os filhos de Deus, cuja fé se fundamenta unicamente nos escritos inspirados, não serão enganados. E ainda que o sejam, será por pouco tempo.

 

Froom:

...Somos assim forçados a concluir que a maior falta da Igreja remanescente, do que ela necessita acima de tudo, é o poder do espírito Santo prometido a fim de prepará-la para a sua obra final.

Homens, dons, métodos, legislação, tudo isso é maquinaria morta, a menos que seja vitalizada e tornada eficaz pelo espírito do Pentecoste. O profeta pode pregar aos ossos no vale, mas é o sopro do Céu que os fará viver. Nossa grande falta não consiste em mais fervor, mais oportunidade, mais força, mais atividade; é a nossa atitude de indiferença para com o espírito Santo.

Estamos procurando prestar serviço aceitável enquanto negligenciamos o único poder pelo qual podemos realizá-lo. Na igreja, como no mundo, tudo é pressa, velocidade, pressão. Somos tão ocupados que não temos tempo para o que é mais necessário. Nossas mãos estão cheias, mas o coração quase sempre vazio. O movimento missionário vai muito além do espírito missionário." - Historical Sketches, pág. 294. Se deploramos as limitações de nossas atividades, não deveríamos preocupar-nos muito mais com a nossa mais profunda necessidade?

A Igreja acha-se atualizada. Dispõe de excelente organização e maravilhosa maquinaria. Suas rodas estão magnificamente ajustadas. Mas falta-lhe poder. A despeito de todas as nossas utilidades, não temos o poder de conversão que deveria marcar a Igreja remanescente. Recuamos no conflito com o mundanismo, a descrença, a injustiça. Enquanto a Igreja está evangelizando o mundo, o mundo está secularizando a Igreja, e assim os esforços desta são neutralizados. A fim de atrair e interessar as pessoas, os pastores recorrem a métodos mundanos, míseros expedientes em lugar do poder do alto. E humilhante pensar em alguns desses expedientes do mundo que são usados, e são tão desnecessários.

O mundo hoje acha-se coberto de nossas atividades missionárias. Existe, porém, na maioria dos setores, uma penosa desproporção entre nossas atividades e dons, e os resultados líquidos. Cada ano que passa aumenta o custo de cada alma ganha, enquanto diminui o número de almas ganhas por cada obreiro. Isso deve assustar-nos, sim, alarmar-nos.

Por que tão pouco se consegue com tão grande exército? Ah, nosso relacionamento com o espírito Santo é demasiadamente ignorado - e isto em Sua própria dispensação. Onde estão os h­mens cheios do espírito Santo como aqueles dos dias apostólicos? Corremos gravíssimo perigo de depender de homens, métodos e dinheiro, em vez de confiar nAquele que, exclusivamente, pode suscitar homens, dirigi-los e vitalizá-los, equipá-los com os métodos corretos, e prover e abençoar o dinheiro necessário. -- LeRoy Edwin Froom, em A Vinda do Consolador, págs. 131-132.

 

Comentário:

Quantos milhares, talvez milhões, de adventistas já não foram temporária ou definitivamente enganados por esse livro de Froom -- A Vinda do Consolador -- e todos artigos, sermões e outros livros que dele se derivaram? Afinal, trata-se de um livro avaliado, impresso e recomendado por pastores e teólogos da igreja que se denomina "a menina dos olhos de Deus"...

Serão punidos os responsáveis por esse afastamento da Verdade? Creio que sim, mas nada nos inocenta perante Deus numa situação dessas de crença e defesa do erro por tanto tempo, uma vez que a Escritura nos recomenda não confiar nossa salvação a terceiros. Temos de pedir-Lhe perdão e voltar ao estudo da Bíblia por nós mesmos. "Maldito o homem que confia no homem!" é o conselho inspirado.

A salvação é individual, mas muitos de nós estamos nos perdendo em grupos (igrejas inteiras) por não investigarmos individualmente o que diz a Bíblia e contentar-nos com o alimento pré-mastigado e pré-digerido que os pastores nos servem.

Como podemos permitir, irmão, que um outro ser nos seja apresentado como Substituto de Cristo, quando a Bíblia não confere a ninguém essa atribuição? Quem bate à porta do coração de Laodicéia, pedindo para entrar é Cristo. Ele e Seu Pai fazem morada no interior daqueles que cumprem Seus mandamentos. Não mandam ninguém em Seu lugar.

Como podemos admitir que alguém afirme que, no passado, Deus invadia a mente e experiência humanas sem considerar o livre arbítrio de Seus filhos, que podiam aceitá-lo ou não?

Como podemos aceitar que alguém reduza a importância da Encarnação do Filho de Deus, considerando-a apenas um "fato positivo, divino milagre", enquanto supervaloriza a ação do suposto Deus espírito Santo no coração dos pecadores, declarando ser isso "o supremo mistério da graça de Deus"?

Como não suspeitarmos de um personagem espiritual que anda à procura de corpos humanos para morar? Isso não nos faz lembrar daquele incidente em que espíritos maus pediram a Jesus que fossem mandados para os corpos de uma manada de porcos?

 

Froom:

Não devemos fazer coisa alguma que desagrade ou afaste este Ser celestial. Devemos tratá-Lo como hóspede bem-vindo, porque Ele é muito sensível à recepção que Lhe damos; sem nunca intrometer-Se, entra alegremente pela porta aberta, e aceita todos os convites. Ele, porém, não entra e nem permanece em nós sem nosso pleno consentimento.

Nas eras passadas o espírito, consoante Sua soberana vontade, operava nos objetos de Sua graça e, de acordo com o Seu beneplácito, visitava os corações solitários. Mas nesta dispensação Deus instituiu certas leis universais sobre a Sua operação e nossa cooperação. E Ele próprio, de modo meticuloso, reconhece Suas próprias leis. Ele respeita a liberdade da vontade humana, jamais forçando a inestimável benção de Sua presença nos corações que não a desejem. Ele bate, esperando ser reconhecido e reclamado, e opera na alma quando cooperamos em obediência.

O Supremo Mistério da Graça Divina

O mistério de Belém, embora incompreensível, é um fato positivo. A formação de um corpo para o Filho de Deus, pelo poder do espírito Santo, e a habitação desse espírito no Cristo de Belém, constituem certamente um divino milagre. Mas vir agora o mesmo espírito habitar em homens e mulheres pecadores, é o supremo mistério da graça de Deus.

O espírito de Deus busca um lugar de habitação em nosso corpo. Deus criou o homem originalmente sem pecado para esse fim. Por causa do pecado o plano primordial de Deus foi frustrado, e em vez de ser cheio do espírito de Deus, o homem é cheio do próprio eu e do mundo. Pelo primeiro pecado de Adão a comunhão foi rompida e a união desfeita. Mesmo, porém, neste reino de pecado Deus está lutando para reaver a posse da cidadela da alma.

Foi este o propósito da vinda do segundo Adão - recuperar o domínio perdido e fazer do homem novamente "o templo do espírito Santo" (1 Cor. 6:19 e 20), restaurando assim a interrompida comunhão entre Deus e o homem.-- LeRoy Edwin Froom, em A Vinda do Consolador, págs. 158-159.

 

Comentário:

Deus não precisa de nosso corpo para morar, mas Ele aceita habitar-nos para nos confortar, iluminar e, acima de tudo, salvar de nossos vícios e omissões. Com Sua presença e a de Seu Filho, capacita-nos a abandonar o pecado e praticar a justiça.

É a esse Deus único que devemos temer e dar glória, através de nossas boas obras. Ele nos amou tanto que enviou Seu Filho para revelar-Se completamente a nós, em Sua vida, morte e ressurreição. Agora, espera que reajamos positivamente a essa revelação de amor, dedicando-nos exclusivamente a Ele e a nenhum outro que se intitule deus ou pretenda Seu lugar.

 

 

16.4 – Igreja Muda Doutrina Para Evitar Rótulo Pejorativo

 

No ano 1931 a Igreja Adventista com apenas 300 mil membros mudou a sua doutrina para evitar um rótulo pejorativo na comunidade evangélica americana.

 

A principal razão da mudança, era distanciar o máximo possível das Testemunhas de Jeová.

 

Charles Taze Russel, o fundador dessa religião, tinha sido Adventista, e a comunidade evangélica americana conhecia os Adventistas como: "Uma seita do grupo das Testemunhas de Jeová". isso tornava os Adventistas uma das "duas seitas" de maior rejeição entre a população dos Estados Unidos.

 

A população americana ainda não havia esquecido do "grupo de fanáticos" que anunciou a volta de Cristo para 1844 e mais tarde pregava que os Estados Unidos era a segunda besta do Apocalipse, e que conspirava para matar os guardadores do sábado.

 

O pretexto para publicarem a doutrina da trindade no Year Book de 1931, foi que a medida facilitaria a entrada da igreja Adventista nos paises africanos.

 

No site “Os Adventistas.com.br” (site oficial da Igreja Adventista) encontramos a seguinte informação:

 

“Em resposta a um apelo dos líderes denominacionais africanos quanto a "uma declaração que ajudaria os oficiais governamentais e outros a obterem melhor compreensão de nosso trabalho", um comitê de quatro pessoas - incluindo o presidente da Associação Geral - preparou uma declaração que abrangeu "os principais aspectos" de nossas crenças, segundo "podiam ser resumidos".

 

Na realidade este era um remédio indireto, pois pertencer ao Concílio Mundial de Igrejas (WCC)  é que viria   facilitar essa integração no continente africano.

 

Para uma religião pertencer ao WCC é necessário ter como doutrina a trindade.

 

Os Adventistas com dezenas de hospitais, centros de reabilitação, colégios e universidades nos Estados Unidos, precisavam das verbas governamentais e foram obrigados a "aparar as arestas" que faziam os congressistas americanos torcer o nariz cada vez que alguém pedia verbas para as instituições Adventistas.

 

A ADRA dos Estados Unidos tem 66% do seu orçamento provindo do Departamento de Estado Americano e os convênios com o Social Security (Seguro Social), são vitais para o "braço direito" da obra. (nenhum hospital nos EUA sobrevive sem esses contratos e ajuda do governo).

 

Em 1931, com a publicação da Doutrina da trindade no Year Book, iniciou-se uma luta interna que durou 50 anos!

 

Muitos, simplesmente não admitiam que apenas quatro administradores pudessem mudar a doutrina em que 1521 Adventistas subscreveram em 1894.  (Os mais representativos Adventistas da época, incluindo toda a Conferência Geral, publicadoras e hospital de Battle Creek - onde encontrava-se a sede dos Adventistas).

 

Esta comissão composta de apenas quatro administradores, era liderada por L. M. Wilcox, Editor chefe das publicações Adventistas.

 

L. M. Wilcox era um antigo defensor da doutrina da trindade e já em Novembro de 1913 fez publicar um parágrafo de letras miúdas, em que reproduziu a doutrina da Igreja Católica.

 

No ano de 1946, os opositores da doutrina da trindade conseguiram interpor na Assembléia da Conferência Geral, uma decisão impedindo qualquer "mudança de portas fechadas", como foi em 1931.

 

“Qualquer mudança na doutrina só poderá ser feita em Assembléia da Conferência Geral.” 

 

Esta decisão, legalmente anulava a publicação do Year Book de 1931. Mas, a interposição foi mal redigida e criou uma situação ambígua, que podia ser entendida de duas formas, favorecendo as duas correntes conflitantes.

 

A Review and Herald, de 14 de junho de 1946, pág.197, publicou a decisão da Assembléia da Conferência Geral :

 

“1. That the Church Manual be revised and all changes or revision of policy that are to be made in the Manual shall be authorized by the General Conference session.”  

 

Tradução:

 

1. Qualquer revisão nas doutrinas da Igreja deve ser feita pela Assembléia da Conferência Geral.

 

Não obstante, a decisão de 1946 foi burlada com um golpe do Presidente Neil Wilson, fazendo os delegados da Assembléia Geral de Dallas, Texas, em 1980, aprovar "um livro de 450 páginas, com as 27 doutrinas”, sem que a quase totalidade dos votantes soubesse o que estava dentro desse livro, ou se estavam mudando a doutrina da igreja.

 

Neil Wilson temia uma discussão pública sobre o assunto e praticou um ESTELIONATO! Num levantar de mãos, o deus da Igreja Católica entrou na Igreja Adventista.

 

16.5 - Casa Publicadora Brasileira lança livro (A trindade) para combater crescente “minoria” que defende a volta à posição antitrinitariana dos pioneiros. 

Logo na apresentação do livro uma mentira: "...Mas uma crescente minoria tem defendido a volta à posição antitrinitariana de muitos pioneiros.”

 

Minoria? Esta era a DOUTRINA OFICIAL da Igreja Adventista até 1980.

 

Na página 221 do Livro A trindade, encontramos o motivo da mudança ocorrida na doutrina Adventista:

 

“Os pontos de vista da Igreja finalmente mudaram porque os adventistas finalmente chegaram a uma compreensão diferente da evidência bíblica”.

 

Na página 223 podemos encontrar outro motivo da mudança:

 

“A publicação em 1898 de o Desejado de Todas as Nações, de E. G. White, veio a tornar-se o divisor continental de águas para a compreensão adventista da trindade”

 

Logo, percebe-se que para introdução da doutrina da trindade na Igreja, foram deixadas de lado as evidência bíblicas e aceito o que está escrito no livro O Desejado de Todas as Nações, o qual tem sido alvo de críticas devido a plágio e possíveis adulterações de textos, conforme o ocorrido em outras publicações.

 

Vejamos apenas um exemplo de adulteração de textos de Ellen White:

 

Texto Original

 

“A igreja de Cristo é o único objeto sobre a terra ao qual ele concede suprema consideração; e contudo, se tornou débil e ineficiente por causa de seu egoísmo.” (Review and Herald, 11 de dezembro de 1888).

 

Texto adulterado

 

“Testifico a meus irmão e irmãs que a igreja de Cristo, por debilitada e defeituosa que seja, é o único objeto sobre a terra ao qual Ele dedica Sua suprema consideração.” (Testemonies to Ministers & Gospel Workers, pág. 15).

 

Podemos perceber claramente que houve uma inversão do que Ellen White escreveu.

 

O Livro “A trindade” é a versão em português do livro THE TRINITY publicado pela Review and Herald (a Casa Publicadora dos Estados Unidos).

 

O livro THE TRINITY , equivale a palavra oficial da administração, pois foi escrito por três professores de História da Igreja Adventista na Universidade de Andrews, a principal instituição de formação de pastores dos Estados unidos.

 

A principal preocupação ao escreverem o livro, foi tentar provar que a mudança não configura a Apostasia Ômega profetizada por Ellen White.

 

O livro é importante porque afirma que 1980 foi a data em que oficialmente a doutrina da trindade passou a fazer parte das doutrinas da Igreja Adventista.

 

Vejamos a seguir a confirmação de que a doutrina foi mudada em 1980.

 

“Enquanto o Arianismo e o anti-Trinitarismo foram muito fortes entre os líderes Adventistas pioneiros, o ponto de vista Trinitariano da divindade tornou-se um entendimento geral em 1940, senão antes. De fato, os pontos de vista agora adotados foram votados na declaração oficial das Doutrinas da Igreja Adventista do Sétimo-dia. A mais recente decisão teve lugar na conferência de Dallas, Texas em 1980.”

 

Nas últimas três linhas o livro diz o seguinte:

 

“Não unicamente existem notícias de bolsões que revivem o anti-Trinitarismo em várias religiões através da América do Norte, como pela influência da Internet tem se espalhado ao redor do mundo”.

 

Na página 150 podemos encontrar a seguinte declaração:

 

“É verdade que o Concílio de Nicéa e o Concílio de Constantinopla fizeram declarações que agora nós devemos rejeitar porque elas discordam das Escrituras. Em certos aspectos do entendimento de Athanasius sobre o Filho, hoje ocasionam mais problemas do que eles resolvem, inclusive a sua descrição do Filho como "eternamente unigênito. Mas estas coisas nem são partes e nem necessário para a fórmula Trinitária de Deus. No entanto como Adventistas, nós não podemos reconhecer o concílio com autoridade, nós devemos reconhecer o valor dos argumentos de Basil sobre as Escrituras e sobre o culto. Nós não aceitamos a fórmula Trinitariana baseada num dogma da igreja, ou dos concílios da igreja, mas no fato que melhor representa o que as Escrituras apresentam sobre o Pai, Filho e o espírito Santo como um Deus.”

 

Nota: Os "doutores em divindade" da Andrews aceitaram a mercadoria de ROMA, apenas não gostaram da embalagem! Aceitam a Doutrina da trindade, só não a aceitam como um dogma imposto pela igreja Católica. Os próprios teólogos Católicos consideram a doutrina da trindade um dogma, (uma imposição) por não estar sustentada na Bíblia.

 

Os Adventistas defensores da Doutrina da trindade estão agindo igual os evangélicos que substituíram o sábado pelo domingo.

 

Aceitam o domingo como dia de guarda no lugar do sábado, no entanto não o aceitam como sendo um dia imposto pela Igreja Católica.

 

As justificativas apresentadas pelos Adventistas em defesa da Doutrina da trindade e dos Evangélicos em defesa do domingo são semelhantes, ou seja, são pobres e sem nenhuma sustentação bíblica.

 

Na prática, ambos estão quebrando a Lei de Deus. A diferença é que os adventistas trinitarianos estão guardando o dia certo (o sábado), no entanto estão adorando o Deus errado, com isso estão quebrando o primeiro mandamento. Os evangélicos além de quebrarem o primeiro mandamento, estão quebrando o quarto mandamento, pois além de adorarem o Deus errado, o adoram no dia errado (o domingo).

 

 

16.6 - Historiadores da Andrews University, comprovam que a mudança aconteceu em 1980.

 

A administração da Igreja Adventista conta uma história forjada, em que os pioneiros da igreja eram semi-arianos e a igreja evoluiu corrigindo o erro. No entanto, o Deus único era a doutrina oficial da Igreja Adventista até 1980, tendo iniciando um lento processo de transição na década dos anos 1920.

 

O professor de História da Igreja Adventista na Andrews University, George R. Knight conta em seu livro como manipularam os livros da igreja.

 

Página 152

 

"...especialmente durante os anos de 1940. Esta década por exemplo, testemunhamos o esforço por parte de alguns em "limpar" e consertar a literatura e as publicações Adventistas. Três áreas ilustram essa tendência.A primeira preocupação era a trindade.  Como mostramos nos prévios capítulos, os Pioneiros Adventistas eram em grande parte antitrinitarianos e semi-arianos. A segunda importante iniciativa para "limpar" a literatura Adventista, de forma a mostrar a denominação mais ortodoxa, teve a ver com a natureza humana de Cristo.”

 

 

Ellen White Escreveu:

 

Eu digo a vocês, que quando eu for ao descanso, grandes mudanças ocorrerão. Eu não sei quando serei levada, e eu desejo advertir a todos contra os enganos do diabo. Eu desejo que as pessoas saibam que eu as adverti claramente antes da minha morte.” Manuscrito 1, 24 de Fevereiro de 1915.

 

"Os principais pontos de nossa fé como temos abraçado hoje estão firmemente estabelecidos. Ponto após ponto foram claramente definidos, e todos os irmãos estão juntos em harmonia. O grupo inteiro dos crentes está unido na verdade. Existiram aqueles que vieram com estranhas doutrinas, mas nos nunca tememos nos encontrar com eles. As nossas experiências foram maravilhosamente estabelecidas pelo espírito Santo.” (MS 135, 1903. Ellen G. White, Os Anos Anteriores (The Early Years) Volume 1 - 1827-1862, Página 145)

 

“Os princípios da verdade que Deus na sua sabedoria tem dado à igreja remanescente seriam descartados. Nossa religião seria mudada, Os princípios fundamentais que tem sustentado a obra nos últimos 50 anos seriam tidos como erro. Uma nova organização seria estabelecida. Livros da nova ordem seriam escritos. Um sistema de filosofia intelectual seria introduzido.” (Selected Messages, Book 1, pages 204,205).

 

“É tão fácil fazer um ídolo de falsas doutrinas e teorias, como talhá-lo de madeira ou pedra. Representando falsamente os atributos de Deus, Satanás leva os homens a olhá-Lo sob falso prisma...” (O Grande Conflito, pág. 583).

 

 

16.7 - Se os pioneiros estivessem vivos hoje, não se uniriam à Igreja Adventista.

 

O Professor de História da Igreja na Andrews University, George Knight fala a respeito das mudanças que ocorreram no adventismo.

 

“Muitos dentre os fundadores do adventismo não se uniriam à Igreja hoje, se eles tivessem que subscrever as crenças fundamentais da denominação. Mais especialmente, muitos deles não concordariam com a crença nº. 2, a qual trata da doutrina da trindade. Para José Bates, essa era uma doutrina espúria. Thiago White a classificava como “o velho absurdo trínitariano”. Para M. E. Cornell tratava-se de um fruto da grande apostasia, tal como os falsos ensinamentos da guarda do domingo e da imortalidade da alma. Semelhantemente, os pioneiros adventistas ficariam perturbados com a crença nº. 4, que fala da eternidade e divindade de Cristo. J. N. Andrews dizia que “o Filho de Deus... Tinha a Deus como Seu Pai, e, em algum ponto da eternidade passada, teve início de dias”. E. J. Waggoner, da célebre assembléia de Minneapolism em 1888, escreveu em 1890 que “houve um tempo quando Cristo originou-Se de Deus... Mas esse tempo foi tão longe nos dias da eternidade, que, para a compreensão finita, é praticamente sem começo”. Tampouco poderiam, alguns dos primeiros dirigentes adventistas concordar com a crença nº. 5, relacionada com a personalidade do espírito Santo. Urias Smith, por exemplo, não apenas era um antitrinitariano e semi-ariano, tal como outros de seus companheiros, também apresentava o espírito Santo como “esta divina, misteriosa emanação, através da qual Eles (o Pai e o Filho) levam avante Sua grande Obra.” Noutra ocasião, Smith falou do espírito Santo, como uma “influência divina” e não uma “pessoa como o Pai e o Filho”.

 

Para reflexão:

 

Se falarmos a verdade, poderemos ser excluídos da igreja, mas se ocultarmos a verdade poderemos ser excluídos do céu.

 

Ellen White Escreveu:

 

“...Nenhum alfinete deve ser removido no que o Senhor estabeleceu... Nós encontraríamos segurança em menos do que o Senhor nos tem dado nesses últimos cinqüenta anos?” (Review and Herald, 5 de maio de 1905).

 

“Aqueles que procuram remover os velhos marcos, não estão retendo firmemente; eles não estão se lembrando de como receberam e ouviram. Os que tentam introduzir teorias que removeriam os pilares de nossa fé quanto ao santuário ou quanto à personalidade de Deus ou de Cristo, estão agindo como cegos. Estão procurando introduzir incertezas e deixar o povo de Deus à mercê das ondas, sem uma âncora.” (Manuscript Release 760, Págs. 9 e 10).

 

“Haverá, mesmo entre nós, mercenários e lobos disfarçados em ovelhas que persuadirão [alguns do] rebanho de Deus a sacrificar a outros deuses diante do Senhor. ...e os desdenhadores que duvidam e perecem, que desprezam a soberania do Ancião de Dias e colocam um falso deus sobre o trono, um ser de sua própria invenção, um ser completamente tal qual eles mesmos - estes instrumentos estarão nas mãos de Satanás para corromper a fé dos incautos.” (Mensagens Escolhidas, Vol. 3, pág.398).

 

"Alguns se rebelarão contra o testemunho direto da Testemunha Fiel; não se oporão às trevas que estão rodeando... e a aceitação de diversas doutrinas errôneas produzirão forte sacudidura. Entre essas falsas teorias, acham-se a especulação em torno da natureza de Deus e os conceitos errôneos acerca da recepção do espírito Santo e do que significa a Santificação.” (Crise e Vitória, pág. 20).

 

"As verdades mais claramente reveladas na Escritura Sagrada têm sido envoltas em dúvida e trevas pelos homens doutos que, com pretensão de grande sabedoria, ensinam que as Escrituras têm um sentido místico, secreto, espiritual, que não transparece na linguagem empregada. Estes homens são falsos ensinadores. Foi a essa classe que Jesus declarou: 'Errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus.' Mar. 12:24. A linguagem da Bíblia deve ser explicada de acordo com o seu óbvio sentido, a menos que seja empregado um símbolo ou figura." (O Grande Conflito, págs. 598-599).

 

Em 1903, Ellen White escreveu que “nenhum alfinete deveria ser mudado no que o espírito Santo lhes revelou nos últimos 50 anos.” Isto era uma previsão de que no futuro, alguma coisa sairia muito errada na igreja. Setenta e sete anos mais tarde, em 1980, as previsões de Ellen White se cumpriram, a igreja mudara a sua mais fundamental doutrina!

 

 

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