A VERDADE

Acima de Tudo!

 

 

 

...todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo! I Cor 8:6

23 - Existência de Cristo Antes do Tempo Explica Como Ele Pode Ser Filho e Eterno

 

A questão da eternidade de Cristo, dentro do contexto da trindade, é uma questão importante e algumas vezes os textos parecem contradizentes. Estudando estas questões, chegamos as seguintes conclusões:

Para uma boa compreensão do texto que segue, informamos que todas as citações do espírito de Profecia são do CD de EGW versão 2.0 e todas as citações bíblicas são da versão João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada(RA). Algumas citações bíblicas serão de outras versões e estarão devidamente identificadas.

Quando utilizarmos outras versões, empregaremos as seguintes siglas:

ARA – João Ferreira de Almeida, Revista e Atualizada.

ARC – João Ferreira de Almeida, Revista e Corrigida.

ACR – João Ferreira de Almeida, Corrigida e Revisada

TEB – Tradução Ecumênica Bíblica.

BJ   –  Bíblia de Jerusalém.

A Eternidade de Cristo

Ellen White no Livro Evangelismo, págs. 615 e 616 é incisiva sobre a questão da eternidade de Cristo.

Vejamos:

O Filho de Deus, Preexistente, Existente por Si Mesmo

“Cristo é o Filho de Deus, preexistente, existente por Si mesmo. ... Falando de Sua preexistência, Cristo conduz a mente através de séculos incontáveis. Afirma-nos que nunca houve tempo em que Ele não estivesse em íntima comunhão com o eterno Deus. Aquele cuja voz os judeus estavam então ouvindo estivera com Deus como Alguém que vivera sempre com Ele”. Signs of the Times, 29 de agosto de 1900.

“Ele era igual a Deus, infinito e onipotente. ... É o Filho eterno, existente por Si mesmo.” Manuscrito 101, 1897.

Desde a Eternidade

“Ao passo que a Palavra de Deus fala da humanidade de Cristo quando na Terra, fala também positivamente de Sua preexistência. A Palavra existia como um ser divino, mesmo como o Eterno Filho de Deus, em união e unidade com Seu Pai. Desde a eternidade fora o Mediador do concerto, Aquele em quem todas as nações da Terra, tanto judeus como gentios, caso O aceitassem, seriam abençoados. "O Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." João 1:1. Antes que os homens ou os anjos fossem criados, o Verbo estava com Deus e era Deus.” Review and Herald, 5 de abril de 1906.

“Cristo lhes mostra que, embora eles considerassem que Sua vida era de menos de cinqüenta anos, todavia Sua existência divina não podia ser contada pelo cômputo humano. A vida de Cristo antes de Sua encarnação não se calcula por algarismos.” Signs of the Times, 3 de maio de 1899.

Vida Original, Não Tomada Emprestada nem Derivada

Jesus declarou: "Eu sou a ressurreição e a vida." João 11:25. Em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada. "Quem tem o Filho tem a vida." I João 5:12. A divindade de Cristo é a certeza de vida eterna para o crente. O Desejado de Todas as Nações, pág. 530.

Estas citações declaram que:

1. “Cristo é o Filho de Deus, preexistente, existente por Si mesmo”. Isso quer dizer: não nascido, não criado.

2. “Afirma-nos que nunca houve tempo em que Ele não estivesse em íntima comunhão com o eterno Deus”. Novamente não nascido, não criado, sem início.

3. “A vida de Cristo antes de Sua encarnação não se calcula por algarismos”. Outra vez. Mas aqui parece indicar que há outra forma de calcular a idade de Cristo.

4. “Em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada”. Se é original, é dele própria.

No texto abaixo, quando Ellen White fala da criação do universo (note que não é apenas da terra) ela afirma que o “Pai operou por Seu Filho”, citando Colossenses como prova. Outro ponto interessante do texto abaixo é que o Pai tinha um companheiro (não há citação de outro – Jó 33:4 também fala de apenas dois) na criação e somente este companheiro poderia penetrar nos propósitos de Deus (ninguém mais – 1Cor 2:10).

Patriarcas e Profetas, pág. 34:

O Soberano do Universo não estava só em Sua obra de beneficência. Tinha um companheiro - um cooperador que poderia apreciar Seus propósitos, e participar de Sua alegria ao dar felicidade aos seres criados. "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus." João 1:1 e 2. Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um em natureza, caráter, propósito - o único ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus. "O Seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz." Isa. 9:6. Suas "saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade". Miq. 5:2. E o Filho de Deus declara a respeito de Si mesmo: "O Senhor Me possuiu no princípio de Seus caminhos, e antes de Suas obras mais antigas. ... Quando compunha os fundamentos da Terra, então Eu estava com Ele e era Seu aluno; e era cada dia as Suas delícias, folgando perante Ele em todo o tempo". Prov. 8:22-30. O Pai operou por Seu Filho na criação de todos os seres celestiais. "NEle foram criadas todas as coisas, ... sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por Ele e para Ele." Col. 1:16. Os anjos são ministros de Deus, radiantes pela luz que sempre flui de Sua presença, e rápidos no vôo para executarem Sua vontade. Mas o Filho, o Ungido de Deus, "a expressa imagem de Sua pessoa" (Heb. 1:3), o "resplendor da Sua glória" (Isa. 66:11), "sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder" (Heb. 1:3), tem a supremacia sobre todos eles. "Um trono de glória, posto bem alto desde o princípio" (Heb. 1:3 e 8), foi o lugar de Seu santuário; "cetro de eqüidade" é o cetro de Seu reino. Jer. 17:12. "Glória e majestade estão ante a Sua face, força e formosura no Seu santuário." Sal. 96:6. "Misericórdia e verdade" vão adiante do Seu rosto. Sal. 89:14.

Ellen White aqui cita Provérbios 8:22-30, portanto é interessante ler todo o texto, sem o corte que ela fez.

Provérbios 8:22-31

O SENHOR me possuía no início de sua obra, antes de suas obras mais antigas. Desde a eternidade fui estabelecida, desde o princípio, antes do começo da terra. Antes de haver abismos, eu nasci, e antes ainda de haver fontes carregadas de águas. Antes que os montes fossem firmados, antes de haver outeiros, eu nasci. Ainda ele não tinha feito a terra, nem as amplidões, nem sequer o princípio do pó do mundo. Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava o horizonte sobre a face do abismo; quando firmava as nuvens de cima; quando estabelecia as fontes do abismo; quando fixava ao mar o seu limite, para que as águas não traspassassem os seus limites; quando compunha os fundamentos da terra; então, eu estava com ele e era seu arquiteto, dia após dia, eu era as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo; regozijando-me no seu mundo habitável e achando as minhas delícias com os filhos dos homens.”

Estamos diante da porção bíblica em que Cristo revela a sua origem. Os versos 22-25 falam em criar, constituir, gerar, nascer. Outras versões Bíblicas falam em possuir, ungir, gerar (ARC); engendrar, consagrar, gerar (TEB); criar, estabelecer, gerar (BJ); possuir, estabelecer, nascer (ARA).

Estes termos claramente falam de origem. Em quatro versos seguidos, Cristo fala de Sua Origem. Fala em quatro termos diferentes para que não haja dúvida.

Não podemos ignorar esta revelação que Cristo faz de si mesmo. De igual maneira não podemos ignorar as inúmeras citações que falam que Cristo é o Filho.

Veja esta outra revelação particular que Cristo faz:

João 5:19-21

“Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz.Porque o Pai ama ao Filho, e lhe mostra tudo o que faz, e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis. Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer.

Além de ser Filho, Cristo é dependente inteiramente de Seu Pai. Não podemos ignorar esta condição de Filho. Há inclusive uma advertência bíblica para aqueles que tem a tendência de ignorar esta condição filiar de Cristo. Leia I João 2:18-25. Vamos citar apenas o verso 23:

“Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai .” – I João 2:23 

O que significa negar o Filho? Começa por negar a condição de Filho. Se Cristo está fazendo uma revelação de si nesta palavra (Filho), não podemos ignorá-la ou mudá-la. Cristo poderia ter usado a palavra irmão, companheiro (esta EGW usou), etc. Mas a palavra é Filho, e esta palavra indica começo.

A Bíblia também nos revela que a condição de Filho não é apenas relativa à condição humana que Cristo teve.

Em Provérbios 30:4 esta condição é apresentada como inerente a Ele antes da criação da terra:

“Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas na sua roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?” - Provérbios 30:4 

Segundo este verso, na criação Cristo era o Filho de Deus.

Portanto, Cristo apesar de ter a mesma essência do Pai, um dia na eternidade, ele nasceu, ou seja, foi gerado de Seu Pai.

Gostaríamos de enfatizar que: em Provérbios 8:22-31, Cristo em quatro versos seguidos, e de quatro maneiras diferentes, informa sobre o Seu nascimento.

Então no verso 26, Ele informa quando isto aconteceu.

Veja o verso 26 em outras versões bíblicas:

“antes que Ele fizesse a terra e os espaços e o conjunto das moléculas do mundo.” (TEB)

“ ele ainda não havia feito a terra e a erva, nem os primeiros elementos do mundo.” (BJ)

“Cristo foi gerado antes do "princípio do pó do mundo" (ARV, ARA e ARC),

“antes da criação dos espaços e o conjunto das moléculas do mundo" (TEB),

“antes da formação dos primeiros elementos do mundo" (BJ).

Cristo disse claramente que Ele foi gerado antes da formação do universo, antes da formação da matéria, antes da formação das leis físicas.

O texto original (grego) de João 1:1-2 fortalece este entendimento:

“em {NO} arch {PRINCIPIO} hn {ERA} o {A} logov {PALAVRA,} Kai {E} o {A} logov {PALAVRA} hn {ESTAVA} prov {EM} ton {O} yeon {DEUS,} Kai {E} yeov {DEUS} hn {ERA} o {A} logov {PALAVRA.}.

Outov {ESTA} hn {ESTAVA} en {NO} arch {PRINCÍPIO} prov {EM} ton {O} yeon {DEUS.}”

Note que a significação do texto conforme o original, segundo a tradução acima, nos leva ao entendimento de que, no princípio, Jesus a Palavra, estava em Deus, por isso, Deus era a Palavra. Dizendo de outra forma: como Jesus, a Palavra, ainda não existia (estava no Pai), o Pai era a Palavra. Este entendimento está em harmonia com o ensinamento bíblico sobre a origem de Jesus. (Jairo Carvalho). 

Dentro do que nos foi revelado por Deus em sua Palavra (a Bíblia) o primeiro ato de Deus foi gerar a Cristo, e agora como um filho, um aluno, Cristo é o Seu aprendiz. Deus Lhe mostra como as coisas funcionarão e então estabelece as leis que regerão a matéria. Pede então a Ele (o Verbo, a Palavra – João 1:1-3) que forme os elementos. Surge a matéria, o universo.

Cristo é um com o Pai antes do universo vir à existência (João 17:5). Antes das galáxias, das estrelas, dos planetas. Antes da terra, da água, do ar (os estados da matéria – sólido, líquido e gasoso).

Cristo é um com o Pai antes do estabelecimento das leis físicas que ordenam o universo. Antes de haver as grandezas massa, carga, dimensão e TEMPO. Antes de tudo isso Cristo nasceu.

O que significa nascer antes do TEMPO? Significa ser eterno. A palavra eternidade significa o tamanho de uma medida de tempo. Uma medida tão grande que não pode ser expressa em números (o infinito). Mas eternidade está vinculada à possibilidade e medir. Enquanto Deus não estabelecesse as leis da física, os limites para a matéria, a palavra eternidade não teria sentido. E foi neste momento, da inexistência da matéria e suas propriedades, que Cristo foi gerado. Portanto Cristo é ETERNO. Mas também é nascido de Deus.

Agora podemos ter uma visão mais clara do que está informado em Provérbios capítulo 8.

Quando o Pai planejou criar o universo, como primeiro ato gera a alguém que pode estar com Ele, pode se deliciar e auxiliar na grande tarefa a ser feita. Chama-o de Filho e mostra-o como as coisas acontecerão. Agora enquanto Deus utiliza o Seu poder para criar, o faz através do Filho. Ele fala e tudo acontece.

Nesse sentido Cristo é o arquiteto (ARA, ARC e ARV), o mestre de obras (BJ e TEB).

A Criação

“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”- Gênesis 1:27

Dois foram os criadores de Adão. O Pai e o Filho. Não há na bíblia uma revelação de que três estiveram presentes.

Em Colossensses 1:12-16, Paulo revela que criação se deu através do Filho que é a imagem do Pai:

“Dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz. Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.

Novamente só encontramos dois como os criadores, o Filho e o Pai. Leia também que Cristo é “o primogênito de toda a criação”. Ele nasce antes que Deus faça a Sua criação. É necessário que ele nasça antes, pois “nele foram criadas todas as coisas”. A palavra primogênito tem dois sentidos: o mais importante e o primeiro. Em ambos os sentidos há o entendimento de origem, início. O primeiro ato de Deus e o mais importante ato de Deus. Isso se liga a João 1:18 que diz que Cristo é o unigênito (novamente há o sentido de origem) e a Apocalipse 3:14 que diz que Cristo é “o princípio da criação de Deus” (mesmo sentido de primogênito).

“Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:” - Apocalipse 3:14 

“Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.” – João 1:18 

Fazendo um parêntese, é interessante ver o que outras versões falam neste verso de João 1:18:

ARV e ARA – Deus unigênito.

BJ – Filho único.

TEB – Deus Filho único.

ARC e ACR – Filho unigênito.


Vida Original

Sobre a citação de que “em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada”, parece haver uma contradição com os seguintes textos:

I Timóteo 6:16

 “O único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém!”

João 5:21-29.

“Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer. E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento, a fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou. Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão.Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem.Não vos maravilheis disto, porque vêm a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.”

João 10:17-18

“Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir.Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.”

Entendemos destes versos que Cristo recebeu de Deus ter vida em si mesmo. Isso só Cristo tem. Todas as criaturas de Deus têm vida emprestada e precisam se alimentar da “árvore da vida” para receber nova porção de vida (Apocalipse 22:2). Por isso que as folhas da árvore da vida serão para a saúde das nações, em um ambiente sem a morte e a doença. Não haverá a morte e nem a doença porque haverá a árvore.

Mas Cristo não precisa da árvore. Na verdade a árvore produz vida porque se alimenta do “rio da vida” que procede do trono de Deus e do Cordeiro.

Apocalipse 22:1-2

“Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro.No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos.”

É nesse sentido que o Pai levanta os mortos e o Filho lhes dá a vida. Sempre um trabalho conjunto, Pai e Filho.

Agora podemos entender o que significa a afirmativa de EGW:

Original – Vida própria.

Não emprestada – Não precisa de reabastecimento, inclusive pode doá-la sem perdê-la. Nós nem podemos doar a vida, pois não é nossa, é emprestada.

Não derivada – Mesmo sentido de original. A vida de Cristo não depende de suporte do Pai. O que Deus dá, Ele não retoma. O livre arbítrio é um exemplo. Deus não retirou o livre arbítrio de suas criaturas por causa da problemática do pecado. Ele deu mais para não retomar o livre arbítrio. Deu o Seu Filho. Mas era necessário que Cristo decidisse dar a si mesmo, pois a vida de Cristo é Sua própria. Cristo deu a si mesmo (Hebreus 9:14) e Deus deu o Seu Filho. A redenção é um trabalho conjunto. Pai e Filho.

Conclusão:

Sendo que temos um amor de Deus tão grande por nós a ponto de entregar o Seu Filho e o Filho entregar a Sua vida, como poderemos nos perder? Tendo isso em mente é que Paulo exclama exultante:

Romanos 8:33-34

“Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.”

Paulo disse isso logo após a memorável afirmação interrogativa do verso 31:

“Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”

Pai e Filho, ambos, estão ao nosso lado, como poderemos ser derrotados? Somos mais do que vencedores é a conclusão de Paulo:

Romanos 8:37-39

“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

Terminamos com as palavras de Judas 25:

“Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória,  majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém!”

 

 

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