Um mal informado professor da
Universidade Adventista de Andrews diz que a primeira vez que se
publicou as doutrinas Adventistas foi no ano de 1930.
No entanto, no ano de 1889 a
Conferencia Geral já havia publicado um livreto contendo as doutrinas
Adventistas.
Publicação dos Year Books (Livros do
Ano).
01. 1889 Pág. 147
02. 1905 Pág. 188
03. 1907 Pág. 175
04. 1908 Pág. 213
05. 1909 Pág. 220
06. 1910 Pág. 224
07. 1911 Pág. 223
08. 1912 Pág. 261
09. 1913 Pág. 281
10. 1914 Pág. 293
11. 1931 Pág. 377
(Primeira publicação da doutrina da
trindade)
Podemos observar que a cada ano os
"Fundamental Principles” (Princípios Fundamentais) estão em páginas
diferentes, demonstrando que a cada ano eram acrescidos textos aos
livros. No entanto, a doutrina sobre o espírito Santo permaneceu
inalterada até o ano de 1930.
Entre os anos 1889 e 1905 por alguma
razão não publicaram os "Fundamental Principles"
Após 1914 houve duas razões para não
publicarem as doutrinas:
Ellen White desaparecia do cenário
(morreu em 1915) e o Editor da Review and Herald F. M. Wilcox era um
notório defensor da doutrina da trindade, permanecendo no cargo até 1931
quando se publicou pela primeira vez a doutrina da trindade.
Todos os textos são iguais entre 1889
e 1914, e a tradução é a seguinte:
Princípios Fundamentais dos
Adventistas do Sétimo Dia
"Os Adventistas do Sétimo-dia não tem
um credo além da Bíblia; mas eles mantém certos pontos de fé bem
definidos e estão preparados para dar a sua razão a todo homem que os
perguntar. As seguintes proposições são um sumário das principais
características da sua fé religiosa, sobre as quais, tanto quanto
sabemos, há unanimidade de todo o corpo. Eles crêem:
1. Existe um Deus, um Ser pessoal e
espiritual, o Criador de todas as coisas; onipotente, onisciente e
eterno; infinito em sabedoria, santidade, justiça e bondade, verdade e
misericórdia; imutável, e presente em todo o lugar por seu
representante, o espírito Santo. Salmos 139:7.
2. Que existe um Senhor Jesus Cristo,
o Filho do eterno Pai; por quem foram criadas todas as coisas, e pelo
qual elas subsistem; ... "
Hoje, a filosofia católica "tres
personae, una substantia"
(Três Pessoas, uma substância) foi incorporada na Crença
Fundamental n° 2 da Igreja Adventista:
"Há um só Deus, que é uma unidade de
três pessoas coeternas."
16.1 - A mudança na Doutrina
Adventista
A Igreja Adventista sempre pregou ter
a verdade, e foi aprender em Roma uma doutrina inventada na mesma época
em que introduziram o domingo, a imortalidade da alma e o batismo de
crianças.
Conheça o pai da trindade na Igreja
Adventista:
Pr. LEROY EDWIN FROOM, este foi o
homem que introduziu a doutrina da trindade na Igreja Adventista.
O pastor LeRoy E. Froom da Associação
Ministerial da Conferência Geral dos anos 20, autor do livro "Coming
of the Conforter" (A vinda do Consolador), literalmente se
converteu ao catolicismo unindo-se à Igreja Católica para combater os
que protestavam contra a apostasia de Roma.
Vejamos os argumentos do livro que
serviu de base para a mudança para a doutrina da trindade:
As conclusões de LeRoy E. Froom em
suas pesquisas fora da Igreja:
Página 37:
"Uma questão de importância suprema - Não é uma questão meramente
técnica, acadêmica ou imprática, encerra uma importância suprema e do
mais alto valor prático. Se o espírito Santo é uma pessoa divina, mas se
apenas estamos considerando uma influência impessoal, estamos roubando a
essa pessoa divina, a deferência, louvor e amor que lhe devemos."
Página 43:
Lhe atribuem qualidades pessoais: Conhecimento, Vontade, Mente, Amor,
Comunhão, Tristeza, ..." etc.
Por estas características, o autor
conclui tratar-se de uma pessoa. Não apresentando nenhuma afirmação
bíblica que apóie essa idéia e ainda, usando um argumento simplista,
como se o espírito Santo, parte integrante do próprio Deus Pai e de
Jesus, não pudesse ter essas virtudes.
Páginas 48 e 49:
“A Deidade é uma trindade,
porque o nome do Senhor é repetido três vezes”.
Números 6:24-27
1- O Senhor te abençoe e te
guarde;
2- o Senhor faça resplandecer
o seu rosto sobre ti;
3- Jeová levante sobre ti o
seu rosto e te dê a paz.
II Corintios 13:14
1- A graça do Senhor Jesus Cristo,
2- e o amor de Deus e a
3- comunhão do espírito Santo
sejam com todos vós.
Isaias 6:3
“E clamavam uns para os outros,
dizendo: (1) Santo , (2) santo, (3) santo, Senhor
dos Exércitos, toda a terra está cheia da sua glória.”
Interessante é notar que a bíblia não
coloca, e nem o autor colocou em letras maiúsculas os três Santos, o que
nos leva a concluir que o texto de Isaías não sugere a existência de
três pessoas divinas. O que podemos perceber é que o texto quer dar
ênfase a santidade do único Deus verdadeiro.
LeRoy E. Froom foi o introdutor da
doutrina da trindade na Igreja Adventista e confessa em
seu livro, que foi buscar as informações em outras fontes
por não ter encontrado nada nos livros da igreja.
No espírito de Profecia encontrou
somente "vestígios”, mas foi lá fora que encontrou homens
com muito mais conhecimento sobre o espírito Santo.
16.2 - A Confissão de LeRoy E. Froom
“Aqui posso fazer uma confissão
pessoal e franca. Quando em 1926 e 1928 me foi pedido pelos líderes para
dar uma série de estudos sobre o espírito Santo ... nos institutos
ministeriais da União Norte Americana de 1928, fora uns vestígios
inestimáveis no espírito de Profecia, eu não encontrei praticamente nada
desse fantástico ramo de estudo da Bíblia. Não existiam prévias pegadas
em nossos livros e literatura. Eu fui obrigado a pesquisar em livros
fora da nossa fé. ...alguns desses homens tinham pontos de vista
mais profundos das coisas espirituais de Deus, que muitos dos nossos
próprios homens tinham então sobre o espírito Santo e a vida triunfante.
Permita-me declarar que meu livro "A vinda do Consolador" foi o
resultado de uma série de estudos que eu dei em 1927 e 1928 nos
institutos ministeriais através da América do Norte. Você não imagina
como eu fui atacado por alguns mais antigos, porque eu insisti na
personalidade do espírito Santo como uma terceira pessoa da divindade.
Alguns homens negaram isto, continuam negando, mas o livro foi
gradualmente sendo aceito como padrão.”
Você creria em um homem que foi capaz
de escrever o texto que se segue a respeito de Elias, o servo de Deus
que foi trasladado sem ver a morte?
"A
sua infeliz militância me faz pensar na situação de Elias. ... Ele
discordava agudamente dos historiadores e experts em Israel a respeito
da situação. Ele estava certo, pensava, e todos estavam errados. Ele
somente foi perseguido e amaldiçoado por causa de suas alegações e
conclusões. ... Elias assim na verdade difamou e vilipendiou a
Israel, e ofereceu um relatório desorientador e negro. Ele apresentou
uma testemunha inverídica, lançando calúnias e difamação
sobre Israel e sua liderança."
Infelizmente, o autor deste é o mesmo
que introduziu a doutrina da trindade na Igreja Adventista - Leroy Edwin
Froom, um renomado pastor adventista, autor de livros consagrados dentro
da denominação, professor de história da igreja da Andrews e por algum
tempo o homem que mais possuía acesso aos escritos de Ellen G. White.
Como este homem, que teve tamanho
acesso aos testemunhos e tanta influência junto à organização chegou a
escrever tais palavras?
Com certeza não foi o espírito Santo
que o inspirou a escrever tamanho absurdo.
16.3 – espírito Santo – O Substituto
do Pai e do Filho?
Robson Ramos
Apesar
de escrito há mais de 70 anos, por um pastor e professor de teologia
adventista que admitiu ter ido buscar argumentos para compô-lo em
literatura católica e evangélica não-adventista, o livro A Vinda do
Consolador pode ainda ser encontrado inclusive nas livrarias do Sels
aqui no Brasil. Afinal, tornou-se um clássico na defesa da existência de
uma terceira pessoa divina e obviamente do culto à trindade entre
aqueles que até então professavam "guardar os mandamentos de Deus (o
Pai) e manter a fé de Jesus (cujo Deus era unicamente o Pai)".
Quem a lê com atenção, percebe que,
nessa obra, LeRoy Edwin Froom (1890-1974) reduz Jesus Cristo a mero
coadjuvante do espírito Santo, que teria assumido sozinho a conclusão do
plano da salvação, e faz daquela presença que nos deveria ser fonte de
consolo, um Substituto e sucessor do Pai e do Filho! Para Froom, o
Movimento do Advento surgiu, de fato, no Século XX para restaurar a
crença na trindade e a soberania do espírito Santo.
Comentário:
Embora Cristo Jesus tenha dito que os
discípulos seriam consolados pelo espírito de Deus, que Ele próprio e o
Pai viriam morar no interior dos discípulos e que Ele (Jesus mesmo!) não
os deixaria órfãos e estaria com eles todos os dias até a consumação dos
séculos, Froom afirma em seu livro que o espírito Santo, mais que
"representante", é o SUBSTITUTO e SUCESSOR de Jesus Cristo. Froom o
denomina "Vigário de Cristo na terra", digno de obediência e adoração.
Para Froom, os discípulos e a Igreja
de hoje deveriam esperar primeiramente pela vinda do espírito Santo, em
lugar de priorizar a segunda vinda de Jesus Cristo. Aliás, para Froom,
aquilo que ele chama de "Dispensação do Filho" durou apenas 33 anos,
enquanto a "Dispensação do espírito" vem desde o Pentecoste e irá
supostamente até a segunda vinda.
Em nenhum momento de seu livro A
Vinda do Consolador, Froom destaca a obra expiatória de Jesus Cristo
no Santuário Celestial. Para ele, o deus que está em atividade em nossos
dias é o espírito Santo. O Pai e o Filho já tiveram Sua oportunidade,
mas agora é como se estivessem na arquibancada, apenas observando o
espírito Santo jogar. Conseqüentemente, segundo seu raciocínio, a Igreja
tem o espírito Santo como Sua cabeça e é a Ele que deve atender sem se
importar com Cristo, cujo tempo definido para agir já teria passado.
Leia você mesmo o que ele escreveu:
Froom:
A Dispensação do espírito
Seguindo essa ordem, observe-se em
primeiro lugar a explícita declaração da vinda do espírito Santo.
Podemos ficar impressionados com o fato de que tão verdadeiramente
quanto os profetas anunciaram o advento de Jesus, assim Ele
anuncia a vinda de outro, semelhante a Ele, e Seu Sucessor.
Assim que um subiu, o outro desceu. E o mesmo reconhecimento de
autoridade e deferência prestado pelos discípulos ao seu Senhor, devia
ser dado ao espírito Santo como vigário de Cristo na Terra.
Como Cristo teve um tempo definido
para Sua missão, também a missão do espírito teve o seu tempo definido,
Sua dispensação especial do Pentecoste à Segunda Vinda.
Ele é uma Pessoa da Divindade que veio à Terra de modo determinado, em
tempo específico e para uma obra definida, e aqui tem estado desde
então, de maneira tão real como Jesus aqui esteve durante trinta e
três anos em Sua missão especial.
"A dispensação em que vivemos deve
ser, para os que pedem, a dispensação do espírito Santo." - Testemunhos
para Ministros e Obreiros Evangélicos, pág. 511.
Estamos sob a
guia direta e pessoal da terceira Pessoa da Divindade tão realmente como
os discípulos estiveram sob a liderança da segunda Pessoa.
-- LeRoy Edwin Froom, em A Vinda do Consolador, págs. 26-27.
Comentário:
Note como Froom desconsidera o atual
ministério de Jesus Cristo no santuário celestial. Perceba como ele faz
de Jesus um personagem ultrapassado, ligado a um evento distante, do
qual estamos separados por quase dois mil anos. Veja como Froom insiste
em retirar Jesus de cena para inserir um terceiro personagem, criado
pela fértil mente de homens que abandonaram a Palavra de Deus para
dessedentar-se nas cisternas rotas do paganismo e das suposições
intelectuais de filósofos e teólogos.
Em lugar de representar a Jesus, o
espírito Santo de Froom ocupa o lugar dEle! A Vinda do Usurpador,
talvez, teria sido um nome mais adequado ao conteúdo do livro.
Froom:
Jesus foi
a personalidade mais influente e marcante neste velho mundo,
e o espírito Santo foi designado para preencher a Sua vaga.
Nada a não ser uma Pessoa poderia substituir aquela maravilhosa
Pessoa. Nenhuma simples influência seria suficiente. -- LeRoy Edwin
Froom, em A Vinda do Consolador, pág. 42.
Comentário:
O conteúdo do livro “A Vinda do
Consolador” é, sem dúvida, a doutrina do Anticristo, que
pretende para si o lugar do Filho de Deus e do próprio Deus. Está
redigido em linguagem aparentemente inspiradora, recheada de citações de
Ellen G. White, mas tem o propósito de enganar até mesmo os escolhidos
dentre os adventistas do sétimo dia.
O deus espírito que esse livro
apresenta, pretende haver superado Deus Pai e o Filho de Deus,
complementando agora, no coração do homem, o trabalho que Eles não
teriam sido capazes de concluir.
O Pai falhou ou agiu de modo
incompleto, na opinião de Froom, porque apontou apenas Sua lei aos
homens e, assim, não pôde salvá-los. Veio Jesus Cristo e propiciou a
reconciliação, mas teria faltado -- na opinião de Froom! -- o "poder
santificante e habilitador" do espírito Santo.
Para os judeus do Antigo Testamento,
segundo Froom, o teste de fé teria sido crer em um único Deus e
servi-Lo, obedecendo Sua lei e tendo a guarda do sábado como sinal desse
acordo. Para os discípulos, aceitar também a Jesus como Filho de Deus e
Redentor teria sido o novo teste. Nestes últimos dias, submeter-se a uma
terceira pessoa da trindade seria o teste final de fé para a Igreja!
Froom entende a revelação crescente
da divindade como um gradual acréscimo de pessoas divinas ao foco de
nossa fé. Teste 1: Você, judeu, seria capaz de acreditar em UM Deus (o
Pai)? Teste 2: Você, cristão, seria capaz de acreditar em DOIS Deuses
(Pai e Filho)? Teste 3: Você, adventista, seria capaz de acreditar em
TRÊS Deuses (Pai, Filho e espírito)? É mais ou menos isso o que ele diz,
como você verá abaixo.
Quanto maior o número de "deuses
verdadeiros" em que você acredita, maior é a fé que você tem! Certo? De
maneira nenhuma, mas a Igreja Adventista do Sétimo Dia pensa assim,
tanto é que até hoje publica esse livro de Froom e muitos outros que
nele se baseiam.
Froom:
Antes de Cristo vir como homem,
o Pai era a Pessoa mais
notável no horizonte daDivindade; quando Jesus veio, a segunda Pessoa
ocupou o horizonte; e nesta dispensação do espírito,
a terceira Pessoa é quem o
ocupa, culminando assim as progressivas provisões de Deus.
Na dispensação do Pai,
destacava-se o padrão da lei; na dispensação do Filho,
adiciona-se a reconciliação; na dispensação do espírito,
acrescenta-se poder santificante e habilitador. Essas dispensações são,
portanto, cumulativas, cada uma reforçando e suplementando a outra.
Em cada dispensação a espiritualidade
da Igreja tem sido condicionada a sua adesão à principal verdade
revelada para o seu tempo. O padrão de justiça foi erguido, foram
manifestos os meios de reconciliação e expiação, e por último, o
agente que aplica esses benefícios ao homem salienta-se agora de maneira
notável.
Os três grandes testes históricos da
fé em relação com a
divindade são: Primeiro, no período anterior à encarnação, o teste de
"um Deus" versus politeísmo, e o direito de Deus de governar tendo a lei
como padrão e o sábado como sinal; segundo, se, no primeiro
advento de Cristo, aqueles que passaram no primeiro teste aceitariam
Jesus como Filho de Deus e Redentor; terceiro, tendo passado nos
dois primeiros testes, submeter-nos-íamos plenamente ao espírito
Santo para que torne eficaz em nós tudo o que foi feito por nós.
Estes fundamentos são amplos e
abarcam tudo que é vital ao divino plano da salvação. -- LeRoy Edwin
Froom, em A Vinda do Consolador, págs. 51-52.
Comentário:
O ardiloso Froom, inspirado pelo
inimigo de Deus, nosso Pai, e assassino de Seu Filho, Jesus Cristo,
tenta fazer com que a crença na trindade seja vista como oposição à
Igreja de Roma, que tem exatamente nessa doutrina sua principal razão
para vislumbrar a subordinação de todas as denominações cristãs ao
Catolicismo. Mas Froom coloca o espírito Santo como alvo da usurpação
papal, em lugar de Cristo, a cabeça da Igreja.
E seduzido pela adoração de um
atributo divino, em lugar do próprio Deus, Froom faz com que grandes
acontecimentos da história da Igreja Cristã pareçam estar ligados à
crença na individualidade e atual superioridade da suposta pessoa do
espírito Santo.
Refere-se a "três grandes movimentos
contrários ao papado": a Reforma de Lutero, no século XVI; o
reavivamento evangélico de Wesley (século XVIII); e "a Reforma do Século
XX, o Movimento do Advento", que ele situa a partir de 1888, como um
movimento de conclusão das reformas do passado e "restauração do
espírito Santo ao Seu devido e soberano lugar na fé".
Note que Froom não faz qualquer
referência ao Movimento Millerita e à compreensão de que no período
celeste equivalente ao ano terrestre de 1844, iniciou-se no Céu uma nova
fase do ministério de Cristo no segundo compartimento do santuário
celestial.
O surgimento da Igreja Adventista do
Sétimo Dia no cenário profético nada representa para Froom, em
comparação a um suposto "Movimento do Advento" liderado por ele próprio
para incluir a doutrina da trindade entre as crenças adventistas.
Esse assunto adquiriu tanta
importância para ele que chegou a concluir que a chuva serôdia não viria
se não passássemos a crer e cultuar a essa terceira pessoa divina,
denominada espírito Santo!
As décadas que já se sucederam após
essa apostasia, sem que tenha havido qualquer evidência de especial
favor do Céu sobre a IASD, somadas à ausência de fundamentação bíblica
consistente para a doutrina da trindade, são prova inequívoca de que
Froom estava errado.
Froom:
O aspecto distintivo do papado, sem o
qual este não existiria, é a pretensão de que o papa é o vigário ou
sucessor de Cristo. O traço que distingue o protestantismo - sem o qual
este não existiria - é a alegação de que o espírito Santo é o
verdadeiro vigário ou sucessor de Cristo na Terra. Depender de
organização, líderes ou sabedoria humana, é colocar o humano no lugar do
divino, e, portanto, adotar um princípio católico romano.
Completa-se a Reforma Internacional
Surgiram três grandes movimentos
contrários ao papado: a
Reforma do século XVI, liderada por Lutero; o reavivamento evangélico
dirigido por Wesley e seus associados; e o movimento e mensagem dos
últimos dias.
A Reforma de Lutero foi necessária
porque nos primeiros séculos de nossa era o espírito Santo foi
destronado e Constantino foi feito o patrono da Igreja.
Por causa dos acontecimentos materialistas, os homens perderam de vista
a justificação pela fé, por terem abandonado sua lealdade ao espírito
Santo. Portanto, perderam a aplicação da morte de Cristo pelo espírito
Santo, em resposta a uma fé pessoal.
O reavivamento evangélico foi
necessário porque a Igreja da Reforma perdera sua visão de santificação,
e Wesley foi chamado para promover a santidade. Essa visão achava-se
toldada porque a Igreja deixara de atender ao espírito Santo.
Este é assim chamado, não por ser mais santo do que as outras Pessoas da
Divindade, mas porque uma de Suas funções especiais é cultivar a
santidade no homem. Os clérigos caçadores de raposas, tão comuns no
século XVIII, pouco se incomodavam com Deus ou com a salvação de almas.
Mas Wesley e o Holy Club de Oxford restauraram a verdade da santificação
de vidas humanas para servirem a Deus.
A Reforma do século XX, ou o
Movimento do Advento, surgiu segundo o propósito de Deus, para completar
aquelas inconclusas reformas do passado.
Requer, não só o pleno repúdio de todas as perversões introduzidas pelo
papado, como também completa restauração do espírito Santo a Seu
devido e soberano lugar na fé, na vida e no serviço do cristão.
É a plena aceitação deste fato que
ocasiona o derramamento da chuva serôdia em nosso tempo desde 1888,
cujo poder, no entanto, ainda espera por nós. A inevitável lógica aqui é
indiscutível. -- LeRoy Edwin Froom, em A Vinda do Consolador, págs.
66-67.
Comentário:
Nos parágrafos abaixo, Froom
desenvolve com maior insistência a idéia de que a Igreja Adventista do
Sétimo Dia deveria entregar-se ao comando da suposta terceira pessoa da
trindade para, então, ser agraciada com poder para concluir a Obra. Ele
se esqueceu de que, segundo relato inspirado, a terceira pessoa celeste
que pretendia a divindade era exatamente o Dragão, a antiga serpente,
que se chama diabo e Satanás.
Embora cite aqui e ali frases
isoladas atribuídas à Sra. White, Froom não inclui em nenhum dos
capítulos do livro o relato que encontramos em Primeiros Escritos,
págs. 54-56:
Vi um trono, e
assentados nele estavam o Pai e o Filho.
Contemplei o semblante de Jesus e
admirei Sua adorável pessoa. Não pude contemplar a pessoa do Pai, pois
uma nuvem de gloriosa luz O cobria. Perguntei a Jesus se Seu Pai tinha a
mesma aparência que Ele. Jesus disse que sim, mas eu não poderia
contemplá-Lo, pois disse: "Se uma vez contemplares a glória de Sua
pessoa, deixarás de existir." Perante o trono vi o povo do advento - a
igreja e o mundo. Vi dois grupos, um curvado perante o trono,
profundamente interessado, enquanto outro permanecia indiferente e
descuidado. Os que estavam dobrados perante o trono ofereciam suas
orações e olhavam para Jesus; então Jesus olhava para Seu Pai, e parecia
estar pleiteando com Ele.
Uma luz ia do
Pai para o Filho e do Filho para o grupo em oração. Vi então uma luz
excessivamente brilhante que vinha do Pai para o Filho e do Filho ela se
irradiava sobre o povo perante o trono.
Mas poucos recebiam esta grande luz.
Muitos saíam de sob ela e imediatamente resistiam-na; outros eram
descuidados e não estimavam a luz, e esta se afastava deles. Alguns
apreciavam-na, e iam e se curvavam com o pequeno grupo em oração. Todo
este grupo recebia a luz e se regozijava com ela, e seu semblante
brilhava com glória.
Vi o Pai erguer-Se do trono e num
flamejante carro entrar no santo dos santos para dentro do véu, e
assentar-Se. Então Jesus Se levantou do trono e a maior parte dos que
estavam curvados ergueram-se com Ele. Não vi um raio de luz sequer
passar de Jesus para a multidão descuidada depois que Ele Se levantou, e
eles foram deixados em completas trevas. Os que se levantaram quando
Jesus o fez, conservavam os olhos fixos nEle ao deixar Ele o trono e
levá-los para fora a uma pequena distância. Então Ele ergueu o Seu braço
direito, e ouvimo-Lo dizer com Sua amorável voz: "Esperai aqui; vou a
Meu Pai para receber o reino; guardai os vossos vestidos sem mancha, e
em breve voltarei das bodas e vos receberei para Mim mesmo." Então um
carro de nuvens, com rodas como flama de fogo, circundado por anjos,
veio para onde estava Jesus. Ele entrou no carro e foi levado para o
santíssimo, onde o Pai Se assentava. Então contemplei a Jesus, o grande
Sumo Sacerdote, de pé perante o Pai. Na extremidade inferior de Suas
vestes havia uma campainha e uma romã, uma campainha e uma romã.
Os que se levantaram com Jesus
enviavam sua fé a Ele no santíssimo, e oravam: "Meu Pai, dá-nos o Teu
espírito." Então Jesus assoprava sobre eles o espírito Santo. Neste
sopro havia luz, poder e muito amor, alegria e paz.
Voltei-me para ver o grupo que estava
ainda curvado perante o trono; eles não sabiam que Jesus o havia
deixado. Satanás parecia estar junto
ao trono, procurando conduzir a obra de Deus. Vi-os erguer os
olhos para o trono e orar:
"Pai,
dá-nos o Teu espírito." Satanás inspirava-lhes [soprava-lhes, no
original] uma influência má; nela havia luz e muito poder, mas não suave
amor, alegria e paz.
O objetivo de Satanás era mantê-los
enganados e atrair de novo e enganar os filhos de Deus. -- Primeiros
Escritos, págs. 54-56.
Comentário:
Deus não nos deixou desavisados
contra as novas tentativas satânicas para apropriar-se da adoração e
submissão devidas unicamente ao criador. Conforme está previsto, ele
ainda procura sentar-se no lugar de Deus, querendo parecer Deus e engana
a muitos, como LeRoy Edwin Froom. Mas os filhos de Deus, cuja fé se
fundamenta unicamente nos escritos inspirados, não serão enganados. E
ainda que o sejam, será por pouco tempo.
Froom:
...Somos assim forçados a concluir
que a maior falta da Igreja remanescente, do que ela necessita acima de
tudo, é o poder do espírito Santo prometido a fim de prepará-la para a
sua obra final.
Homens, dons, métodos, legislação,
tudo isso é maquinaria morta, a menos que seja vitalizada e tornada
eficaz pelo espírito do Pentecoste. O profeta pode pregar aos ossos no
vale, mas é o sopro do Céu que os fará viver. Nossa grande falta
não consiste em mais fervor, mais oportunidade, mais força, mais
atividade; é a nossa atitude de indiferença para com o espírito Santo.
Estamos procurando prestar serviço
aceitável enquanto negligenciamos o único poder pelo qual podemos
realizá-lo. Na igreja, como no mundo, tudo é pressa, velocidade,
pressão. Somos tão ocupados que não temos tempo para o que é mais
necessário. Nossas mãos estão cheias, mas o coração quase sempre vazio.
O movimento missionário vai muito além do espírito missionário." -
Historical Sketches, pág. 294. Se deploramos as limitações de nossas
atividades, não deveríamos preocupar-nos muito mais com a nossa mais
profunda necessidade?
A Igreja acha-se atualizada. Dispõe
de excelente organização e maravilhosa maquinaria. Suas rodas estão
magnificamente ajustadas. Mas falta-lhe poder. A despeito de todas as
nossas utilidades, não temos o poder de conversão que deveria marcar a
Igreja remanescente. Recuamos no conflito com o mundanismo, a descrença,
a injustiça. Enquanto a Igreja está evangelizando o mundo, o mundo
está secularizando a Igreja, e assim os esforços desta são neutralizados.
A fim de atrair e interessar as pessoas, os pastores recorrem a
métodos mundanos, míseros expedientes em lugar do poder do alto. E
humilhante pensar em alguns desses expedientes do mundo que são usados,
e são tão desnecessários.
O mundo hoje acha-se coberto de
nossas atividades missionárias. Existe, porém, na maioria dos setores,
uma penosa desproporção entre nossas atividades e dons, e os resultados
líquidos. Cada ano que passa aumenta o custo de cada alma ganha,
enquanto diminui o número de almas ganhas por cada obreiro.
Isso deve assustar-nos, sim, alarmar-nos.
Por que tão pouco se consegue com tão
grande exército? Ah, nosso relacionamento com o espírito Santo é
demasiadamente ignorado
- e isto em Sua
própria dispensação. Onde estão os hmens cheios do espírito Santo como
aqueles dos dias apostólicos? Corremos gravíssimo perigo de depender de
homens, métodos e dinheiro, em vez de confiar nAquele que,
exclusivamente, pode suscitar homens, dirigi-los e vitalizá-los,
equipá-los com os métodos corretos, e prover e abençoar o dinheiro
necessário. -- LeRoy Edwin Froom, em A Vinda do Consolador, págs.
131-132.
Comentário:
Quantos milhares, talvez milhões, de
adventistas já não foram temporária ou definitivamente enganados por
esse livro de Froom -- A Vinda do Consolador -- e todos artigos,
sermões e outros livros que dele se derivaram? Afinal, trata-se de um
livro avaliado, impresso e recomendado por pastores e teólogos da igreja
que se denomina "a menina dos olhos de Deus"...
Serão punidos os responsáveis por
esse afastamento da Verdade? Creio que sim, mas nada nos inocenta
perante Deus numa situação dessas de crença e defesa do erro por tanto
tempo, uma vez que a Escritura nos recomenda não confiar nossa salvação
a terceiros. Temos de pedir-Lhe perdão e voltar ao estudo da Bíblia por
nós mesmos. "Maldito o homem que confia no homem!" é o conselho
inspirado.
A salvação é individual, mas muitos
de nós estamos nos perdendo em grupos (igrejas inteiras) por não
investigarmos individualmente o que diz a Bíblia e contentar-nos com o
alimento pré-mastigado e pré-digerido que os pastores nos servem.
Como podemos permitir, irmão, que um
outro ser nos seja apresentado como Substituto de Cristo, quando a
Bíblia não confere a ninguém essa atribuição? Quem bate à porta do
coração de Laodicéia, pedindo para entrar é Cristo. Ele e Seu Pai fazem
morada no interior daqueles que cumprem Seus mandamentos. Não mandam
ninguém em Seu lugar.
Como podemos admitir que alguém
afirme que, no passado, Deus invadia a mente e experiência humanas sem
considerar o livre arbítrio de Seus filhos, que podiam aceitá-lo ou não?
Como podemos aceitar que alguém
reduza a importância da Encarnação do Filho de Deus, considerando-a
apenas um "fato positivo, divino milagre", enquanto supervaloriza
a ação do suposto Deus espírito Santo no coração dos pecadores,
declarando ser isso "o supremo mistério da graça de Deus"?
Como não suspeitarmos de um
personagem espiritual que anda à procura de corpos humanos para morar?
Isso não nos faz lembrar daquele incidente em que espíritos maus pediram
a Jesus que fossem mandados para os corpos de uma manada de porcos?
Froom:
Não devemos fazer coisa alguma que
desagrade ou afaste este Ser celestial. Devemos tratá-Lo como hóspede
bem-vindo, porque Ele é muito sensível à recepção que Lhe damos; sem
nunca intrometer-Se, entra alegremente pela porta aberta, e aceita todos
os convites. Ele, porém, não entra e nem permanece em nós sem nosso
pleno consentimento.
Nas eras passadas o espírito,
consoante Sua soberana vontade, operava nos objetos de Sua graça e, de
acordo com o Seu beneplácito, visitava os corações solitários.
Mas nesta dispensação Deus instituiu certas leis universais sobre a Sua
operação e nossa cooperação. E Ele próprio, de modo meticuloso,
reconhece Suas próprias leis. Ele respeita a liberdade da vontade
humana, jamais forçando a inestimável benção de Sua presença nos
corações que não a desejem. Ele bate, esperando ser reconhecido e
reclamado, e opera na alma quando cooperamos em obediência.
O Supremo Mistério da Graça Divina
O mistério de Belém, embora
incompreensível, é um fato positivo. A formação de um corpo para o Filho
de Deus, pelo poder do
espírito Santo, e a habitação desse espírito no Cristo de Belém,
constituem certamente um divino milagre. Mas vir agora o mesmo
espírito habitar em homens e mulheres pecadores, é o supremo mistério
da graça de Deus.
O espírito de Deus busca um lugar de
habitação em nosso corpo.
Deus criou o homem originalmente sem pecado para esse fim.
Por causa do pecado o plano primordial de Deus foi frustrado, e em vez
de ser cheio do espírito de Deus, o homem é cheio do próprio eu e do
mundo. Pelo primeiro pecado de Adão a comunhão foi rompida e a união
desfeita. Mesmo, porém, neste reino de pecado Deus está lutando para
reaver a posse da cidadela da alma.
Foi este o propósito da vinda do
segundo Adão - recuperar o domínio perdido e fazer do homem novamente "o
templo do espírito Santo" (1 Cor. 6:19 e 20), restaurando assim a
interrompida comunhão entre Deus e o homem.-- LeRoy Edwin Froom, em A
Vinda do Consolador, págs. 158-159.
Comentário:
Deus não precisa de nosso corpo para
morar, mas Ele aceita habitar-nos para nos confortar, iluminar e, acima
de tudo, salvar de nossos vícios e omissões. Com Sua presença e a de Seu
Filho, capacita-nos a abandonar o pecado e praticar a justiça.
É a esse Deus único que devemos temer
e dar glória, através de nossas boas obras. Ele nos amou tanto que
enviou Seu Filho para revelar-Se completamente a nós, em Sua vida, morte
e ressurreição. Agora, espera que reajamos positivamente a essa
revelação de amor, dedicando-nos exclusivamente a Ele e a nenhum outro
que se intitule deus ou pretenda Seu lugar.
16.4 – Igreja Muda Doutrina Para
Evitar Rótulo Pejorativo
No ano 1931 a Igreja Adventista com
apenas 300 mil membros mudou a sua doutrina para evitar um rótulo
pejorativo na comunidade evangélica americana.
A principal razão da mudança, era
distanciar o máximo possível das Testemunhas de Jeová.
Charles Taze Russel, o fundador dessa
religião, tinha sido Adventista, e a comunidade evangélica americana
conhecia os Adventistas como:
"Uma seita do grupo das Testemunhas
de Jeová". isso tornava os
Adventistas uma das "duas
seitas" de maior rejeição
entre a população dos Estados Unidos.
A população americana ainda não havia
esquecido do "grupo de fanáticos" que anunciou a volta de Cristo
para 1844 e mais tarde pregava que os Estados Unidos era a segunda besta
do Apocalipse, e que conspirava para matar os guardadores do sábado.
O pretexto para publicarem a doutrina
da trindade no Year Book de 1931, foi que a medida facilitaria a
entrada da igreja Adventista nos paises africanos.
No site “Os Adventistas.com.br” (site
oficial da Igreja Adventista) encontramos a seguinte informação:
“Em resposta a um apelo dos líderes
denominacionais africanos quanto a "uma declaração que ajudaria os
oficiais governamentais e outros a obterem melhor compreensão de nosso
trabalho", um comitê de quatro pessoas - incluindo o presidente da
Associação Geral - preparou uma declaração que abrangeu "os principais
aspectos" de nossas crenças, segundo "podiam ser resumidos".
Na realidade este era um remédio
indireto, pois pertencer ao Concílio Mundial de Igrejas (WCC) é que
viria facilitar essa integração no continente africano.
Para uma religião pertencer ao WCC é
necessário ter como doutrina a trindade.
Os Adventistas com dezenas de
hospitais, centros de reabilitação, colégios e universidades nos Estados
Unidos, precisavam das verbas governamentais e foram obrigados a
"aparar as arestas"
que faziam os congressistas americanos torcer o nariz cada vez que
alguém pedia verbas para as instituições Adventistas.
A ADRA dos Estados Unidos tem 66% do
seu orçamento provindo do Departamento de Estado Americano e os
convênios com o Social Security (Seguro Social), são vitais para o
"braço direito"
da obra. (nenhum hospital nos EUA sobrevive sem esses contratos e ajuda
do governo).
Em 1931, com a publicação da Doutrina
da trindade no Year Book,
iniciou-se uma luta interna que durou 50 anos!
Muitos, simplesmente não admitiam que
apenas quatro administradores pudessem mudar a doutrina em que
1521 Adventistas subscreveram em 1894. (Os mais representativos
Adventistas da época, incluindo toda a Conferência Geral, publicadoras e
hospital de Battle Creek - onde encontrava-se a sede dos Adventistas).
Esta comissão composta de apenas
quatro administradores, era liderada por L. M. Wilcox, Editor chefe
das publicações Adventistas.
L. M. Wilcox era um antigo defensor
da doutrina da trindade e já em Novembro de 1913 fez publicar um
parágrafo de letras miúdas, em que reproduziu a doutrina da Igreja
Católica.
No ano de 1946, os opositores da
doutrina da trindade conseguiram interpor na Assembléia da Conferência
Geral, uma decisão impedindo qualquer
"mudança de portas fechadas",
como foi em 1931.
“Qualquer mudança na doutrina só
poderá ser feita em Assembléia da Conferência Geral.”
Esta decisão, legalmente anulava a
publicação do Year Book de 1931. Mas, a interposição foi mal redigida e
criou uma situação ambígua, que podia ser entendida de duas formas,
favorecendo as duas correntes conflitantes.
A Review and Herald, de 14 de junho
de 1946, pág.197, publicou a decisão da Assembléia da Conferência Geral
:
“1. That the Church
Manual be revised and all changes or revision of policy that are to be
made in the Manual shall be authorized by the General Conference
session.”
Tradução:
1. Qualquer revisão nas doutrinas da
Igreja deve ser feita pela Assembléia da Conferência Geral.
Não obstante, a decisão de 1946 foi
burlada com um golpe do Presidente
Neil Wilson,
fazendo os delegados da Assembléia Geral de Dallas, Texas, em 1980,
aprovar "um livro de 450
páginas, com as 27 doutrinas”,
sem que a quase totalidade dos
votantes soubesse o que estava dentro desse livro, ou se estavam mudando
a doutrina da igreja.
Neil Wilson temia uma discussão
pública sobre o assunto e praticou um ESTELIONATO! Num levantar de mãos,
o deus da Igreja Católica entrou na Igreja Adventista.
16.5 - Casa Publicadora Brasileira
lança livro (A trindade) para combater crescente
“minoria”
que defende a volta à posição antitrinitariana dos pioneiros.
Logo na apresentação do livro uma
mentira: "...Mas uma
crescente minoria tem defendido a volta à posição antitrinitariana de
muitos pioneiros.”
Minoria?
Esta era a DOUTRINA OFICIAL da Igreja Adventista até 1980.
Na página 221 do Livro A trindade,
encontramos o motivo da mudança ocorrida na doutrina Adventista:
“Os pontos de vista da Igreja
finalmente mudaram porque os adventistas finalmente chegaram a uma
compreensão diferente da evidência bíblica”.
Na página 223 podemos encontrar outro
motivo da mudança:
“A publicação em 1898 de o Desejado
de Todas as Nações, de E. G. White, veio a tornar-se o divisor
continental de águas para a compreensão adventista da trindade”
Logo, percebe-se que para introdução
da doutrina da trindade na Igreja, foram deixadas de lado as
evidência bíblicas e aceito o que está escrito no livro O
Desejado de Todas as Nações, o qual tem sido alvo de críticas devido a
plágio e possíveis adulterações de textos, conforme o ocorrido em
outras publicações.
Vejamos apenas um exemplo de
adulteração de textos de Ellen White:
Texto Original
“A igreja de Cristo é o único objeto
sobre a terra ao qual ele concede suprema consideração; e contudo, se
tornou débil e ineficiente por causa de seu egoísmo.” (Review and
Herald, 11 de dezembro de 1888).
Texto adulterado
“Testifico a meus irmão e irmãs que a
igreja de Cristo, por debilitada e defeituosa que seja, é o único
objeto sobre a terra ao qual Ele dedica Sua suprema consideração.” (Testemonies
to Ministers & Gospel Workers, pág. 15).
Podemos perceber claramente que houve
uma inversão do que Ellen White escreveu.
O Livro “A trindade” é a versão em
português do livro THE TRINITY publicado pela Review and Herald (a Casa
Publicadora dos Estados Unidos).
O livro THE TRINITY , equivale a
palavra oficial da administração, pois foi escrito por três professores
de História da Igreja Adventista na Universidade de Andrews, a principal
instituição de formação de pastores dos Estados unidos.
A principal preocupação ao escreverem
o livro, foi tentar provar que a mudança não configura a Apostasia Ômega
profetizada por Ellen White.
O livro é importante porque
afirma que 1980 foi a data em que oficialmente a doutrina da trindade
passou a fazer parte das doutrinas da Igreja Adventista.
Vejamos a seguir a confirmação de que
a doutrina foi mudada em 1980.
“Enquanto o Arianismo e o
anti-Trinitarismo foram muito fortes entre os líderes Adventistas
pioneiros, o ponto de vista Trinitariano da divindade tornou-se um
entendimento geral em 1940, senão antes. De fato, os pontos de vista
agora adotados foram votados na declaração oficial das Doutrinas da
Igreja Adventista do Sétimo-dia. A mais recente decisão teve lugar na
conferência de Dallas, Texas em
1980.”
Nas últimas três linhas o livro diz o
seguinte:
“Não unicamente existem notícias de
bolsões que revivem o anti-Trinitarismo em várias religiões através da
América do Norte, como pela influência da Internet tem se espalhado ao
redor do mundo”.
Na página 150 podemos encontrar a
seguinte declaração:
“É verdade que o Concílio de Nicéa e
o Concílio de Constantinopla fizeram declarações que agora nós devemos
rejeitar porque elas discordam das Escrituras. Em certos aspectos do
entendimento de Athanasius sobre o Filho, hoje ocasionam mais problemas
do que eles resolvem, inclusive a sua descrição do Filho como
"eternamente unigênito. Mas estas coisas nem são partes e nem necessário
para a fórmula Trinitária de Deus. No entanto como Adventistas, nós não
podemos reconhecer o concílio com autoridade, nós devemos reconhecer o
valor dos argumentos de Basil sobre as Escrituras e sobre o culto.
Nós não aceitamos a fórmula Trinitariana baseada num dogma da igreja, ou
dos concílios da igreja, mas no fato que melhor representa o que as
Escrituras apresentam sobre o Pai, Filho e o espírito Santo como um
Deus.”
Nota:
Os "doutores em divindade" da Andrews aceitaram a mercadoria de ROMA,
apenas não gostaram da embalagem! Aceitam a Doutrina da trindade, só não
a aceitam como um dogma imposto pela igreja Católica. Os próprios
teólogos Católicos consideram a doutrina da trindade um dogma, (uma
imposição) por não estar sustentada na Bíblia.
Os Adventistas defensores da Doutrina
da trindade estão agindo igual os evangélicos que substituíram o sábado
pelo domingo.
Aceitam o domingo como dia de guarda
no lugar do sábado, no entanto não o aceitam como sendo um dia imposto
pela Igreja Católica.
As justificativas apresentadas pelos
Adventistas em defesa da Doutrina da trindade e dos Evangélicos em
defesa do domingo são semelhantes, ou seja, são pobres e sem nenhuma
sustentação bíblica.
Na prática, ambos estão quebrando a
Lei de Deus. A diferença é que os adventistas trinitarianos estão
guardando o dia certo (o sábado), no entanto estão adorando o Deus
errado, com isso estão quebrando o primeiro mandamento. Os evangélicos
além de quebrarem o primeiro mandamento, estão quebrando o quarto
mandamento, pois além de adorarem o Deus errado, o adoram no dia errado
(o domingo).
16.6 - Historiadores da Andrews
University, comprovam que a mudança aconteceu em 1980.
A administração da Igreja Adventista
conta uma história forjada, em que os pioneiros da igreja eram
semi-arianos e a igreja evoluiu corrigindo o erro. No entanto, o Deus
único era a doutrina oficial da Igreja Adventista até 1980, tendo
iniciando um lento processo de transição na década dos anos 1920.
O professor de História da Igreja
Adventista na Andrews University, George R. Knight conta
em seu livro como manipularam os livros da igreja.
Página 152
"...especialmente durante os anos de
1940. Esta década por exemplo, testemunhamos o esforço por parte de
alguns em "limpar" e consertar a literatura e as publicações
Adventistas. Três áreas ilustram essa tendência.A primeira preocupação
era a trindade. Como mostramos nos prévios capítulos, os Pioneiros
Adventistas eram em grande parte antitrinitarianos e semi-arianos. A
segunda importante iniciativa para "limpar" a literatura
Adventista, de forma a mostrar a denominação mais ortodoxa, teve a ver
com a natureza humana de Cristo.”
Ellen White Escreveu:
“Eu digo a vocês, que quando
eu for ao descanso, grandes mudanças ocorrerão. Eu não sei
quando serei levada, e eu desejo advertir a todos contra os enganos do
diabo. Eu desejo que as pessoas saibam que eu as adverti
claramente antes da minha morte.” Manuscrito 1, 24 de
Fevereiro de 1915.
"Os principais pontos de nossa fé
como temos abraçado hoje estão firmemente estabelecidos. Ponto após
ponto foram claramente definidos, e todos os irmãos estão juntos em
harmonia. O grupo inteiro dos crentes está unido na verdade. Existiram
aqueles que vieram com estranhas doutrinas, mas nos nunca tememos
nos encontrar com eles. As nossas experiências foram maravilhosamente
estabelecidas pelo espírito Santo.” (MS 135, 1903. Ellen G. White,
Os Anos Anteriores (The Early Years) Volume 1 - 1827-1862, Página 145)
“Os princípios da verdade que Deus na
sua sabedoria tem dado à igreja remanescente seriam descartados.
Nossa religião seria mudada, Os princípios fundamentais que tem
sustentado a obra nos últimos 50 anos seriam tidos como erro. Uma
nova organização seria estabelecida. Livros da nova ordem seriam
escritos. Um sistema de filosofia intelectual seria introduzido.” (Selected
Messages, Book 1, pages 204,205).
“É tão fácil fazer um ídolo de
falsas doutrinas e teorias, como talhá-lo de madeira ou pedra.
Representando falsamente os atributos de Deus, Satanás leva os homens
a olhá-Lo sob falso prisma...” (O Grande Conflito, pág. 583).
16.7 - Se os pioneiros estivessem
vivos hoje, não se uniriam à Igreja Adventista.
O Professor de História da Igreja na
Andrews University, George Knight fala a respeito das mudanças que
ocorreram no adventismo.
“Muitos dentre os fundadores do
adventismo não se uniriam à Igreja hoje, se eles tivessem que
subscrever as crenças fundamentais da denominação. Mais especialmente,
muitos deles não concordariam com a crença nº. 2, a qual trata da
doutrina da trindade. Para José Bates, essa era uma doutrina
espúria. Thiago White a classificava como
“o velho absurdo trínitariano”. Para
M. E. Cornell tratava-se de um fruto da grande apostasia, tal como os
falsos ensinamentos da guarda do domingo e da imortalidade da alma.
Semelhantemente, os pioneiros adventistas ficariam perturbados com a
crença nº. 4, que fala da eternidade e divindade de Cristo. J. N.
Andrews dizia que “o Filho de Deus... Tinha a Deus como Seu Pai, e, em
algum ponto da eternidade passada, teve início de dias”. E. J. Waggoner,
da célebre assembléia de Minneapolism em 1888, escreveu em 1890 que
“houve um tempo quando Cristo originou-Se de Deus... Mas esse tempo foi
tão longe nos dias da eternidade, que, para a compreensão finita, é
praticamente sem começo”. Tampouco poderiam, alguns dos primeiros
dirigentes adventistas concordar com a crença nº. 5, relacionada com
a personalidade do espírito Santo. Urias Smith, por exemplo, não
apenas era um antitrinitariano e semi-ariano, tal como outros de seus
companheiros, também apresentava o espírito Santo como “esta divina,
misteriosa emanação, através da qual Eles (o Pai e o Filho) levam avante
Sua grande Obra.” Noutra ocasião, Smith falou do espírito Santo, como
uma “influência divina” e não uma “pessoa como o Pai e o Filho”.
Para reflexão:
Se falarmos a verdade, poderemos ser
excluídos da igreja, mas se ocultarmos a verdade poderemos ser excluídos
do céu.
Ellen White Escreveu:
“...Nenhum alfinete deve ser removido
no que o Senhor estabeleceu... Nós encontraríamos segurança em menos do
que o Senhor nos tem dado nesses últimos cinqüenta anos?” (Review and
Herald, 5 de maio de 1905).
“Aqueles que procuram remover os
velhos marcos, não estão retendo firmemente; eles não estão se lembrando
de como receberam e ouviram. Os que tentam introduzir teorias que
removeriam os pilares de nossa fé quanto ao santuário ou quanto à
personalidade de Deus ou de Cristo, estão agindo como cegos. Estão
procurando introduzir incertezas e deixar o povo de Deus à mercê das
ondas, sem uma âncora.” (Manuscript Release 760, Págs. 9 e 10).
“Haverá, mesmo entre nós, mercenários
e lobos disfarçados em ovelhas que persuadirão [alguns do] rebanho de
Deus a sacrificar a outros deuses diante do Senhor. ...e os
desdenhadores que duvidam e perecem, que desprezam a soberania do
Ancião de Dias e colocam um falso deus sobre o trono, um ser de sua
própria invenção, um ser completamente tal qual eles mesmos - estes
instrumentos estarão nas mãos de Satanás para corromper a fé dos
incautos.” (Mensagens Escolhidas, Vol. 3, pág.398).
"Alguns se rebelarão contra o
testemunho direto da Testemunha Fiel; não se oporão às trevas que
estão rodeando... e a aceitação de diversas doutrinas errôneas
produzirão forte sacudidura. Entre essas falsas teorias, acham-se a
especulação em torno da natureza de Deus e os conceitos errôneos
acerca da recepção do espírito Santo e do que significa a
Santificação.” (Crise e Vitória, pág. 20).
"As verdades mais claramente
reveladas na Escritura Sagrada têm sido envoltas em dúvida e trevas
pelos homens doutos que, com pretensão de grande sabedoria,
ensinam que as Escrituras têm um sentido místico, secreto, espiritual,
que não transparece na linguagem empregada. Estes homens são falsos
ensinadores. Foi a essa classe que Jesus declarou: 'Errais vós em
razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus.' Mar. 12:24. A
linguagem da Bíblia deve ser explicada de acordo com o seu óbvio
sentido, a menos que seja empregado um símbolo ou figura." (O Grande
Conflito, págs. 598-599).
Em 1903, Ellen White escreveu que
“nenhum alfinete deveria
ser mudado no que o espírito Santo lhes revelou nos últimos 50 anos.”
Isto era uma previsão de
que no futuro, alguma coisa sairia muito errada na igreja. Setenta e
sete anos mais tarde, em 1980, as previsões de Ellen White se cumpriram,
a igreja mudara a sua mais fundamental doutrina!
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