Em 1963 a
Igreja Adventista lançou o hinário “Cantai ao Senhor”. No ano de
1980 uma comissão composta de representantes de quatro Uniões
brasileiras, da Casa Publicadora Brasileira, instituições educacionais e
da Divisão Sul Americana, passaram a reestudar este hinário. O resultado
deste reestudo foi a confecção de um novo hinário, o “Hinário
Adventista do Sétimo Dia”, o qual foi aprovado em assembléia no ano
de 1993.
Não nos parece
uma coincidência muito grande, que no mesmo ano em que é introduzida a
Doutrina da trindade na Igreja Adventista, resolve-se mudar o hinário da
Igreja? Se não, então vejamos:
Confira o que
foi feito com o hino nº. 12 - “Vinde Povo do Senhor”
Título em
inglês: Come, Ye Thankful People
Autor: Henry
Alford, 1810 - 1871 - Compositor: George J. Elvery, 1816 - 1893
Hinário
Cantai ao Senhor
Vinde, povo
do Senhor, adorai-O, com louvor
O Seu nome
exaltai, a Jesus, e a Deus, o Pai;
Dele advêm
as bênçãos mil do perdão e amor gentil;
Vinde, povo
do Senhor, adorai o Criador.
Hinário
Adventista do Sétimo Dia
Vinde, povo
do Senhor, adorai-O, com louvor.
Ao Deus
trino exaltai: A Jesus
a Deus, o Pai,
E ao
espírito de luz que em
bondade nos conduz.
Vinde, povo
do Senhor, adorai o Deus de amor.
Qual foi o
autor que autorizou colocarem seu nome nessa alteração do Hinário
Adventista do Sétimo Dia, já que Henry Alford morreu em 1871? Se a
primeira versão para o português foi fiel ao original, o autor
acreditava em Deus, o Pai e em Seu Filho Jesus Cristo. Não numa
trindade.
Vejamos a
declaração encontrada na página 8 do Hinário Adventista do Sétimo Dia:
“Embora
reconhecendo que deveria haver o mínimo de alteração nas palavras e nas
frases dos hinos, a Comissão achou necessário fazer algumas mudanças nas
letras, usando os seguintes critérios: clareza e simplicidade da
mensagem, fidelidade à letra original do autor, etc.”
Para quem
afirmou que estava prezando pela fidelidade à letra original do autor,
teria sido mais honesto ter excluído o nome do autor e criado uma nova
composição do que cometer tamanho absurdo.
17.1 - Louvor
politeísta
Adorar a um
conceito equivocado de Deus é um pecado tão grave quanto a adoração de
uma imagem de barro, madeira ou metal.
Imaginávamos
estar em superioridade espiritual em relação às outras denominações,
porque elas adoravam a Deus no dia errado (domingo).
Enganados por
nossos líderes, em quem confiávamos cegamente, cometíamos erro
semelhante, pois adorávamos ao deus errado no dia certo (sábado)!
Assim, passamos
do monoteísmo dos pioneiros para o politeísmo dos
administradores da Igreja de forma quase imperceptível, uma vez que as
vozes de protesto que se levantaram foram todas silenciadas, como sempre
aconteceu com os profetas.
A liderança
insiste em dizer que não é verdade, que não somos politeístas, pois
cremos que as três pessoas da trindade formam um único Deus. Mas
não é o que vemos, por exemplo, no conhecidíssimo hino 581 e no hino 586
do Hinário Adventista do Sétimo Dia:
Hino 581 -
Adoração
A Deus, supremo
Criador,
Vós, anjos e
homens, dai louvor;
A Deus,
o Filho, a Deus, o Pai,
A Deus
espírito glória dai.
Hino 586 -
Doxologia
Deus, Criador
do universo,
Rendo um louvor
neste verso.
És Redentor e
Salvador;
Deus
Pai, Deus Filho, Deus espírito Santo.
São três
deuses! Não há como negar.
Surge então uma
pergunta: Inspiraria o espírito Santo um hino de louvor extensivo a Si
próprio? Não disse o Salvador que este não falaria de si mesmo, mas
glorificaria o Filho de
Deus?
“Quando
vier, porém, o espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade;
porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido
e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará,
porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.” (João
16:13-14).
Além da Igreja
adventista adotar o deus da Igreja Católica para prestar adoração,
passou a louvá-lo com os mesmos hinos da Igreja Católica.
Como exemplo
podemos citar o hino católico intitulado em latim
“Gloria Patri”
que foi incluído no Hinário Adventista (nº. 583) em louvor a trindade,
promovendo a adoração ao Deus espírito Santo.Louvor errado ao Deus
errado!
Título em
Latim: Gloria Patri
Autor: Henry
Wellington Greatorex, 1813 - 1858
Hino
Católico
Glória ao
Pai, e ao Filho e ao espírito Santo;
Como era no
princípio, agora e sempre. Amém.
Hinário
Adventista do Sétimo Dia
Glória ao
Pai seja dada,
Ao
Filho-Deus e ao Santo espírito,
Como era no
princípio,
É hoje e
para sempre,
Glória sem
fim!
Amém, amém!
Como pode ser
comprovado no site oficial da Igreja Católica (www.catedralgo.com.br),
o hino Glória ao Pai faz parte da oração do rosário da Igreja Católica:
Como rezar o
rosário:
Começa-se o
rosário, ou a Quarta parte, fazendo o sinal-da-cruz. Em seguida, reza-se
o Creio-em-deus-pai (resumo das principais verdades da fé); um
pai-nosso, três ave-marias e o Glória-ao-pai (em honra da
Santíssima trindade). Inicia-se a meditação dos mistérios, como o
anúncio de cada mistério, dizendo: No... (primeiro ou segundo etc.)
mistério contemplamos...". rezam-se, depois, um pai-nosso, dez
ave-marias, um Glória-ao-pai, finalizando com uma
salve-rainha.
Ao longo dos
anos, os pastores e mesmo líderes leigos têm se aproveitado do duplo
sentido de alguns hinos para não ferir a sensibilidade auditiva de
trinitarianos e unitaristas, prolongando assim o convívio entre ambas as
facções e adiando o momento da ruptura.Finalmente, pastores e membros
começam a perceber que já não existe a possibilidade de convivência
pacífica entre os dois conceitos.
Esta é a hora
da decisão. Afinal, trata-se da controvérsia dos séculos! De um lado, o
Deus Altíssimo, dizendo que apenas Ele e o Filho, por concessão Sua,
podem ser adorados. Do outro, um ex-querubim cobridor, que ainda insiste
em dizer que a adoração deveria se estender também à terceira pessoa na
hierarquia celeste.
Ellen White
Escreveu:
“Lúcifer
estava invejoso e enciumado de Jesus Cristo... Cristo tinha sido
introduzido no especial conselho de Deus, na consideração de Seus
planos, enquanto Lúcifer não participara deles. Ele não compreendia, nem
lhe fora permitido conhecer, os propósitos de Deus. Mas Cristo era
reconhecido como o soberano do Céu; Seu poder e autoridade eram os
mesmos de Deus... Deus informou a Satanás que apenas a Seu Filho Ele
revelaria Seus propósitos secretos.” (História da Redenção, Pág. 15-
19)
Você já
descobriu quem foi o autor da doutrina da trindade, a qual prega um Deus
composto de três pessoas?
“Como caíste
do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra,
tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao
céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte
da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima
das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.” (Isaías
14:12-14).
Diante
destes fatos, não temos duvidas em afirmar que, no dia em que Satanás
inventou a trindade, acabou expulso do Céu.
Ora, se hoje
pudéssemos adorar impunemente a uma trindade, a expulsão de Lúcifer do
Céu teria sido injusta e ele não deveria ser destruído!
Como sabe que
pouco tempo lhe resta, através da tentativa de incluir mais alguém como
digno de adoração na Divindade, o anjo rebelde tenta enganar até os
escolhidos.
Qual será sua
opção neste caso? Aceita Satanás, admitindo a trindade como uma real
possibilidade, digna de nossa adoração? Ou confirma sua fé na Justiça de
Deus, condenando o Diabo à destruição, uma vez que apenas o Pai e o
Filho são divinos e devem ser adorados?
A decisão cabe
a cada um de nós individualmente!
“Porém, se
vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se aos
deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do Eufrates, ou
aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Eu e a minha casa
serviremos ao Senhor.” (Josué 24:15).
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